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No festival Pint of Science, cientistas falam de suas pesquisas em bares de 22 cidades brasileiras

O pint (pronuncia-se paint) é uma medida – equivalente a cerca de 500 ml – tradicionalmente usada para se referir ao tamanho do copo em que a cerveja é servida em bares e pubs. No festival Pint of Science, que começa nesta segunda-feira (15) e vai até quarta, copos de cerveja vão regar conversas sobre ciência em bares de 22 cidades brasileiras.

O pint (pronuncia-se paint) é uma medida – equivalente a cerca de 500 ml – tradicionalmente usada para se referir ao tamanho do copo em que a cerveja é servida em bares e pubs. No festival Pint of Science, que começa nesta segunda-feira (15) e vai até quarta, copos de cerveja vão regar conversas sobre ciência em bares de 22 cidades brasileiras.

O festival começou na Inglaterra em 2013 com a ideia de aproximar os cientistas da sociedade. Hoje, o evento se expandiu pelo mundo e acontece simultaneamente em 11 países. No Brasil, único participante na América Latina, cientistas vão falar ao público sobre suas pesquisas em campos tão diversos quanto física quântica, alimentação infantil, nanotecnologia, big data, zika, buraco negro e poeira estelar.

Ao longo da noite, os bares funcionam normalmente e não é preciso pagar ingresso para entrar (o evento é todo feito por voluntários). “Mas, em vez de ter um show de rock, tem um palestrante falando sobre sua pesquisa”, diz o biólogo Luiz Gustavo de Almeida, coordenador do evento em São Paulo. Alguns bares têm mais de uma palestra por noite sobre temas não necessariamente relacionados. A programação completa está disponível no site.

Até a própria cerveja, sugerida no nome do festival, também será abordada de forma científica em palestras em Belo Horizonte e Botucatu. O consumo de álcool também vai aparecer na apresentação do cientista Wagner Ricardo Montor, professor de Bioquímica e Farmacologia da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de São Paulo. “Doutor, posso misturar esses remédios todos e tomar com cachaça?” é o nome da palestra que ele ministrará nesta quarta-feira em São Paulo.

“Acho que todo mundo que é da área da saúde é abordado por este tipo de pergunta, por familiares e amigos, principalmente em festas onde há bebidas alcoólicas e sempre tem alguém que está tomando algum remédio e quer saber se pode beber ou não.” De sua participação no evento em anos anteriores, ficou a mensagem de que, quando se explica de maneira leve e cuidadosa, o público é capaz de entender qualquer coisa.