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Coala Festival confirma quarta edição

Quando surgiu, em 2014, o Coala Festival tinha como objetivo realizar um evento que reunisse atrações musicais que não eram vistas em grandes palcos – muitas vezes consideradas como alternativas, mas responsáveis por movimentar um circuito fervilhante de São Paulo.

Quando surgiu, em 2014, o Coala Festival tinha como objetivo realizar um evento que reunisse atrações musicais que não eram vistas em grandes palcos – muitas vezes consideradas como alternativas, mas responsáveis por movimentar um circuito fervilhante de São Paulo.

Agora, em sua quarta edição, o festival celebra o feito de ter se tornado um dos mais aguardados da agenda cultural da cidade. No dia 12 de agosto, ocupa mais uma vez o Memorial da América Latina, espaço onde é realizado desde a sua primeira edição.

A cada ano, o Coala tem como desafio tornar a programação mais diversa e democrática, tendo o cenário musical brasileiro como cerne – e a preocupação de equilibrar a presença de artistas em diferentes momentos da carreira. Em 2017, Caetano Veloso marca a presença no line-up como a principal atração do evento.

Praticamente uma entidade para as novas gerações da música nacional, o cantor e compositor baiano mantém frescor na produção atual, inclusive fazendo parcerias com gerações mais novas. Emicida foi um dos nomes que contou com uma participação especial de Caetano Veloso. Ele emprestou a voz ao refrão da faixa “Baiana”, que está no disco mais recente do rapper, Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa (2015).

Também confirmado na programação do Coala, Emicida prepara um show especial para a ocasião, no qual convida Rael e Fióti para dividirem o palco com ele. Ambos fazem parte do Laboratório Fantasma e lançaram discos em 2016 (Coisas do Meu Imaginário e Gente Bonita, respectivamente).

Um dos fenômenos da música brasileira, Liniker e os Caramelows levam representatividade ao festival. Liderado pela cantora e compositora trans Liniker Barros, a banda mostra faixas do disco de estreia Remonta (2016), que lista “Zero”, “Caeu”, entre outras. O show no Coala será o primeiro no Brasil após o retorno do grupo de uma apresentação em Nova York.

Se existe alguém que represente o circuito fervilhante em que o Coala se inspirou, essa artista é a cantora e compositora Tulipa Ruiz. Confirmada em 2017, ela prepara músicas dos discos Dancê (2015), Tudo Tanto (2012) e Efêmera (2010) para a ocasião.

Mais um representante do rap marca presença no Coala: Rincon Sapiência. Ele prepara o seu disco de estreia, intitulado Galanga Livre, para este ano. Considerado um dos trabalhos mais aguardados de 2017, o rapper intensificou a sua imersão no universo da música africana, trazendo influências da negritude que vão desde a capoeira até o blues, passando pelo coco e pela tropicália, até o afrobeat, permeadas pela veia rock and roll que caracteriza a obra de Rincon.

Expoente da cena paraense, a cantora Aíla também está confirmada no festival. Ela leva canções do álbum Em Cada Verso, Um Contra-ataque (2016) ao Memorial da América Latina. Trata-se de um disco que investe em uma sonoridade pop que flerta com as distorções do rock e, ao mesmo tempo, com os beats eletrônicos (reflexo da sua conexão com Belém).

Além da programação musical, que tem curadoria feita por Gabriel Andrade e Marcus Preto, o Coala Festival propõe uma vivência aos frequentadores que não se limita aos shows. Por meio de ações com grafiteiros, artistas plásticos e outros, o evento define a sua verve urbana e bastante paulistana. Um festival de música brasileira que é a cara de São Paulo, que é tão múltipla e diversa.