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GOL prevê volta do viajante corporativo no 2º trimestre de 2021

Até agora, além das viagens essenciais a trabalho, quem está movimentando os voos da GOL são os passageiros a lazer e as viagens para os feriados de final de ano.

Durante teleconferência com investidores e imprensa para responder questões sobre os dados do balanço do terceiro trimestre do ano, divulgado no dia 04/11, o presidente da GOL Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, disse que os viajantes corporativos ainda não retornaram no volume esperado e a empresa prevê que isso só ocorra no segundo trimestre de 2021.

Até agora, além das viagens essenciais a trabalho, quem está movimentando os voos da GOL são os passageiros a lazer e as viagens para os feriados de final de ano. 

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É um passageiro que está comprando com menos antecedência que antes e que paga parcelado, com uma tarifa média menor (que os viajantes a trabalho). 

Olhando as vendas futuras, Kakinoff prevê um yield estável, com prováveis impactos positivos na alta temporada e no retorno das viagens a negócios em meados de 2021.

No último trimestre deste ano, a GOL dobrará a oferta de assentos em relação ao trimestre anterior, chegando a 80% da demanda pré-pandemia (em dezembro) e 80% da malha doméstica (com 65% da quantidade de frequências). 

A empresa chega a 387 voos diários em novembro (e atingindo 158 mercados) e em dezembro deve quase alcançar os 500 voos diários (e 172 mercados). Para o começo de 2021 serão 528 voos diários e 181 mercados.

O 737-MAX já estará na frota da empresa no começo de 2021 e Kakinoff reafirmou que a empresa está planejando retornar às operações internacionais em março do próximo ano. 

Se houver melhora no quadro da América Latina, o que ele acha pouco provável, isso pode mudar. Esta semana, Aerolíneas Argentinas, Latam e Copa foram algumas das empresas que aumentaram a oferta ou voltaram a voar para Buenos Aires, depois da reabertura das fronteiras.

O presidente da GOL destacou, ainda, que a companhia vem mantendo, por todos esses meses de crise, ocupação de 80% e já atingiu mais de 50% das vendas diárias pré-pandemia, passando de R$ 20 milhões por dia.