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DZT inicia programa de recuperação para o turismo na Alemanha

Estudos apontam que o mercado brasileiro só deve se recuperar em 2023.


Com a pandemia, o setor do turismo está se reformulando e não é diferente na Alemanha. Com base nos estudos de mercado da Tourism Economics e do IPK International, que em nome do Centro de Turismo Alemão (DZT), analisaram as perspectivas do turismo alemão após o término da restrição de viagens, os principais mercados europeus estão se recuperando rapidamente. 

Lá o DZT está intensificando a penetração no mercado em um ambiente competitivo por meio de medidas acionais de marketing com amplo alcance. 

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Em outros mercados internacionais nenhuma recuperação é esperada até 2023. Isso se deve a preocupações com o risco de infecções e a disposição geralmente baixa para viajar em comparação com a Europa. 

Para concentrar o uso dos recursos de marketing nas regiões com maior potencial atualmente, o DZT decidiu encerrar as atividades dos escritórios de Cingapura, Austrália, Brasil e Argentina a partir de 1º de janeiro de 2021. 

Nos grandes mercados estrangeiros ainda de alto potencial dos EUA, China e Japão, o GNTB usará as USPs da Alemanha para promover a Alemanha como destino de viagem, a fim de manter e expandir as quotas de mercado. 

De acordo com essas análises, novas campanhas de marketing foram planejadas e iniciadas nos mercados com maior potencial. Em relação aos temas, o DZT está intensificando o segmento de viagens sustentáveis, férias rurais e relaxamento, a fim de fazer justiça à mudança na orientação de valor do cliente. 

Esse estudo faz parte do extenso programa para recuperação do turismo de Incoming promovido pelo DZT. Entre os dias 22 e 24 de junho, mais de 450 key accounts da indústria internacional de viagem de 49 países e 250 parceiros alemães estiveram debatendo os rumos do setor no Germany Travel Mart, realizado pela primeira vez virtualmente. 

Petra Hedorfer, presidente do DZT, “Os segmentos de mercado em destaque na Alemanha como destino turístico, como viagens culturais e urbanas ou o segmento M.I.C.E, são particularmente afetados na pandemia do Coronavírus. Nosso pacote de medidas visa manter e expandir a vantagem competitiva, mesmo sob condições de mercado em constante mudança. Isso ajudará as pequenas e médias empresas do segmento de turismo, em particular, a sair do modo de crise de maneira rápida e sustentável.”