Iniciativa para o setor audiovisual

Veja quais cidades foram selecionadas pelo Governo de SP para projeto de cinema em Cannes

Em ação da Secretaria da Cultura, governo do estado vai mostrar cidades que são aptas para locações de filmagens no festival

O Brasil segue firme em sua representação para o Festival de Cannes: depois de anunciar o patrocínio à viagem de 20 empresas para o evento, o Governo de SP também revelou uma lista de cidades a serem apresentadas à organização — o intuito é mostrar vários pontos do estado que resultam em boas ambientações para filmagens.

Ao todo, são 10 cidades distribuídas entre interior e litoral de SP, que compõem o corpo de parceiros da São Paulo State Film Commission, uma nova entidade que tem como objetivo ser parte do Plano de Desenvolvimento da Indústria Audiovisual Paulista, com o objetivo de identificar as cidades foco, mapear locações e infraestrutura disponível em cada uma delas.

Quais foram as cidades selecionadas pelo Governo de SP para a apresentação em Cannes

cannes SP cinema São Paulo State Film Commission
O Governo de SP levará a Cannes uma lista de cidades para sugestão de filmagens, como plano de fomento à indústria audiovisual (Imagem: FreePik/Reprodução)

Todas as localidades selecionadas pelo Governo de SP foram reunidas em um catálogo apresentado ao comitê de organização de Cannes, com fotos, filtros por características específicas como paisagens, elementos naturais e arquitetônicos, identidades culturais, características geográficas e variedade de esportes radicais.

“Com a São Paulo State Film Commission, queremos mostrar ao mundo as riquezas e a diversidade do nosso estado. São Paulo é um polo criativo e estratégico para a indústria audiovisual, e nossa missão é fortalecer ainda mais nossa presença no cenário global, atraindo produções de todos os tamanhos e origens, ao mesmo tempo em que impulsionamos a economia e a cultura local”, ressaltou Marilia Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

As cidades mencionadas são:

  • Amparo
  • Bananal
  • Bauru
  • Botucatu
  • Iguape
  • Itu
  • Piracicaba
  • Ribeirão Preto
  • Santos
  • São João da Boa Vista

O material é assinado pela comissão estatal, mas ele também prevê a criação de entidades menores, municipais, para alimentar localmente a indústria audiovisual, assegurando um ambiente favorável de desenvolvimento. Vale lembrar que o planejamento também conta com a participação do Museu da Imagem e do Som (MIS).

A premissa vem do fato de que o estado de SP corresponde a aproximadamente 60% da indústria audiovisual do Brasil, algo que pode ser de bastante interesse aos participantes de Cannes. Ao menos, de acordo com o comunicado enviado à imprensa, que também ressaltou a disponibilidade empresarial em vários setores relacionados, como locação de equipamentos, estúdios, laboratórios de som e imagem e técnicos especializados em diversas áreas.

Fora isso, há também a relevância da presença hoteleira no Estado, bem como sua gastronomia e logística de transportes.

Vale lembrar que o Festival de Cannes já está em curso, com início em 13 de maio. O evento terá seu último dia no sábado, 24.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.