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Rock in Rio tem três edições confirmadas no Brasil

O Rio de Janeiro volta a realizar o festival Rock in Rio não somente em 2011, como foi divulgado pela imprensa, mas também em 2013 e 2015. No dia 16/08, Roberto Medina anunciou oficialmente a novidade em uma coletiva para a imprensa no Palácio da Cidade, junto com o prefeito Eduardo Paes, já que a Prefeitura do Rio será praticamente uma parceira do projeto.

O Rio de Janeiro volta a realizar o festival Rock in Rio não somente em 2011, como foi divulgado pela imprensa, mas também em 2013 e 2015. No dia 16/08, Roberto Medina anunciou oficialmente a novidade em uma coletiva para a imprensa no Palácio da Cidade, junto com o prefeito Eduardo Paes, já que a Prefeitura do Rio será praticamente uma parceira do projeto. A última edição do Rock in Rio foi realizada  no mês de Maio de 2010 e Promoview esteve em Lisboa mostrando aos seus leitores e leitoras as ações promocionais na versão européia do evento.

Na verdade, é o acordo com a Prefeitura que está permitindo a Medina garantir que realizará pelo menos três versões do Rock in Rio na sua cidade natal, a cada dois anos a partir de 2011, depois de dez anos do último festival na cidade: “Demorei a voltar para o Rio porque não fazia sentido realizar o Rock in Rio sem ter um espaço próprio garantido para dar continuidade ao festival”, explica Roberto, que passou os últimos sete anos morando em Portugal e na Espanha, para onde levou o evento.

Roberto Medina confirma a realização de três edições do Rock in Rio.

Com a confirmação do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, a Prefeitura terá que construir uma área próxima do Riocentro, e também da antiga Cidade do Rock, para funcionar como espaço de lazer. “Se teria que construir em 2015, por que não agora?”, diz Medina, que fará no local os Rock in Rio de 2011, 2013 e 2015.

De acordo com o empresário, o mercado brasileiro do show-business também mudou muito, facilitando que os grandes shows pudessem voltar a ser realizados no Brasil. “Há dez anos, no último Rock in Rio, o preço de um ingresso era quatro vezes menor que o de hoje, mesmo o de meia entrada. Isso forçava a colocar uma carga de responsabilidade muito grande em cima dos patrocinadores para o evento ser viabilizado”, justifica Medina.

Mesmo tendo voltado a morar no Rio, Roberto Medina não deixou de ficar de olho tanto na Europa (a Polônia deve sediar uma versão do festival), quanto na Ásia, onde a China chegou a ser objeto de estudos para localizar o evento. Enquanto ele está aqui, sua filha e sócia Roberta Medina continua morando em Portugal. Lá, aliás, Roberta virou pop-star, depois de participar como jurada, já por dois anos seguidos, da versão lusitana da franquia Ídolos.

Para lançar o Rock in Rio, aliás, a Artplan está com uma enorme campanha engatilhada, com peças guardadas a sete chaves para entrar no ar ainda esta semana. Medina afirma que o primeiro evento já tem inclusive patrocinadores comprometidos, cujos nomes somente serão reveladoshoje.

Fé no Mercado Carioca

Quando estava à frente da Artplan, Roberto Medina assistiu ao auge do mercado carioca, quando grandes anunciantes de produtos, como a Brahma e as cigarreiras (que ainda podiam anunciar), eram atendidos por agências sediadas no Rio de Janeiro. A propaganda carioca perdeu volume e Medina sabe a razão: “O Rio começou a perder espaço com Leonel Brizola, que abriu as portas para o desastre, ao fazer alianças que trouxeram um clima de muita insegurança para os empresários cariocas. Eles levarem suas empresas para São Paulo, que já era um mercado mais forte, foi inevitável. Infelizmente, depois de Brizola ainda tivemos outros governos fracos e desalinhados com o poder central, o que aumentou o esvaziamento do Rio.”

Hoje, porém, garante o publicitário, a aproximação do governo de Sérgio Cabral com o presidente Lula não só está trazendo investimentos para o Rio como vai permitir que o Estado se abra ainda mais para sua verdadeira vocação, que “não é competir industrialmente com São Paulo, mas ser um forte polo de turismo”: “A rede hoteleira hoje no Rio está quebrada, mas acredito que daqui para a frente as empresas ligadas a turismo têm grandes chances de se tornarem fortes anunciantes para o mercado publicitário carioca.”

Fonte: Marcio Ehrlich.