Pendrive substitui chaveiro e boné como brinde

Foi-se o tempo em que os chaveiros, canetas, bonés, camisetas e outras coisas simples eram o exemplo de brinde. Pendrives, tocadores de MP4 e minimouses vieram para ficar neste mercado que movimentou mais de R$ 4,5 bilhões no ano passado, segundo pesquisa da Bríndice, empresa especializada do setor.

Pesquisa realizada pela companhia aponta que os brindes tecnológicos são tendência desse mercado. Os itens já conhecidos ainda representam a maior parte dos produtos procurados pelas empresas para presentear funcionários ou consumidores.

Mas a expectativa é de que os artigos tecnológicos podem chegar a 45% dos negócios, segundo Luiz Roberto Salvador, diretor da companhia e organizador da Expo Bríndice, feira do setor que ocorre entre os dias 20 e 23/07, em São Paulo.

“Sem dúvida, os pendrives serão uma das estrelas daqui pra frente. Essa tendência foi percebida no ano passado, quando o pendrive foi considerado pelas empresas compradoras como um dos brindes preferidos de final de ano, disputando o ranking com as agendas, calendários, canetas e outros itens convencionais,” diz Luiz Roberto.

Luiz Roberto estima que o pendrive como brinde cresceu pelo menos 20% ano passado, devendo saltar para 50% em 2010, no mínimo.

Estarão na feira produtos como pendrives com leitor biométrico, que só abre após identificar as digitais do dono, ou em forma de caneta com filmadora e à prova d’água; haverá leitores de MP3 e MP4, miniamplificadores para iPod, minimouses sem-fio  e até um ímã de geladeira que grava e filma os recados.

Ele diz que entre outras novidades nesse mercado de brindes são os produtos ecológicos, como sacolas de tecido (as “ecobags”) e agendas em papel reciclado.

A maior parte dos consumidores desse mercado são as empresas. Para ele, essa melhoria na qualidade dos produtos oferecidos como brinde ou item promocional no comércio, por exemplo, não se limita mais à mera divulgação, mas passou a ser uma ferramenta importante para a concorrência. Em 2009 o varejo foi responsável por 15% do faturamento do setor.

“Até alguns anos atrás, praticamente apenas as grandes empresas se preocupavam com o uso do brinde; hoje a visão estratégica do brinde está se ampliando significativamente”, finaliza Lui Roberto.

Fonte: R7 Notícias.