Experiência de Marca

Grandes marcas presentes no Super Bowl

Anunciantes norte-americanos que optaram por sair do Super Bowl nos últimos anos, estão paulatinamente arquitetando sua volta. Nos últimos dois eventos, muitos novos anunciantes passaram a patrocinar, como o grupo de advocacia Focus on the Family e a empresa de pedras preciosas Cash4Gold.com, com estratégias que fogem do que seria normal, de usar uma mídia não tão extensa para enviar uma mensagem mais focada.

Anunciantes norte-americanos que optaram por sair do Super Bowl nos últimos anos, estão paulatinamente arquitetando sua volta. Nos últimos dois eventos, muitos novos anunciantes passaram a patrocinar, como o grupo de advocacia Focus on the Family e a empresa de pedras preciosas Cash4Gold.com, com estratégias que fogem do que seria normal, de usar uma mídia não tão extensa para enviar uma mensagem mais focada.

Estádio lotado para a grande final da Liga de Futebol Americano em 2010.

Mas, no jogo do próximo ano, que será transmitido pela Fox, e que ocorre em fevereiro na cidade de Arlington, Estado do Texas, haverá uma corrida de alguns grandes anunciantes.

De cara, General Motors e Pepsi já demonstraram sua intenção de fazer parte do evento. A GM, uma anunciante veterana do Super Bowl, está fora do jogo desde 2009, por razões econômicas. E a Pepsi optou por uma estratégia de mídias sociais e virais para promover o projeto “Pepsi Refresh”.

“O sentimento geral sobre patrocínios esportivos e de entretenimento voltou a ser positivo”, atesta David Schwab, vice-presidente da Octagon, agência do Interpublic. “O alcance que você tem com o Super Bowl e a publicidade adicional, além das mídias sociais, não tem paralelo em nada no mercado”, completa.

A demanda dos anunciantes pelo evento tem sido robusta. Um porta-voz da Fox Sports afirma que o jogo já está 90% vendido, com poucas inserções sobrando. “Quase 80% da publicidade foi vendida no upfront (período pré-temporada da TV norte-americana, em que boa parte da mídia é negociada)”, disse. O preço pedido variou entre US$ 2,8 milhões e US$ 3 milhões, de acordo com profissionais de mídia. Trata-se de um ritmo muito mais rápido do que o observado nos anos anteriores.

O que ocasiona este empuxo é que mais anunciantes estão encarando transmissões esportivas ao vivo como um canal pelo qual os consumidores assistem os comerciais e não mudam de canal. E em tempos em que os conteúdos de vídeo parecem atingir a cada vez menos pessoas, o Super Bowl faz movimento inverso. A transmissão da CBS neste ano bateu o recorde de todos os tempos da TV norte-americana, chegando a 106,5 milhões de pessoas, ultrapassando a antiga e duradoura marca do capítulo final de M*A*S*H, em 1983.

Existe ainda um senso comum de que está na hora de voltar a investir e atingir a maior audiência possível, mas desde que em circunstâncias corretas. A Pepsi, por exemplo, deverá levar a marca Pepsi Max para o seu público-alvo, que é masculino e apreciador de bebidas diet.