Menos tela, mais olho no olho

Heineken abre campanha para equilibrar o tempo gasto no celular com socialização real

Batizada "Social off Socials", novidade tem participação do cantor Joe Jonas e da criadora de conteúdo brasileira Camila Coutinho

A Heineken lançou uma nova campanha, celebrada por figuras de influência como a brasileira Camila Coutinho e o cantor Joe Jonas (ex-Jonas Brothers), em prol da socialização da vida real.

Batizada “Social off Socials”, a novidade vem para reafirmar o compromisso da Heineken em incentivar a socialização real, equilibrando o tempo que dedicamos ao smartphone e às redes sociais.

Social off Socials: campanha da Heineken é fruto de pesquisa e mostra influenciadores reagindo a “feeds vazios”

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Imagem: Heineken/Reprodução

Em uma ação global, a nova campanha da Heineken é veiculada com um vídeo promocional, mostrando a iniciativa “Social off Socials” de uma forma mais criativa.

Nela, Joe Jonas, Camila Coutinho e outros creators convocados pela Heineken aparecem reagindo a feeds virtuais vazios. Isso porque a ideia é mostrá-los interagindo pessoalmente, em tempo real, caso mais pessoas estivessem se divertindo de verdade.

A premissa vem de uma pesquisa encomendada pela Heineken à Onepoll. Os dados do estudo revelam um paradigma interessante: diariamente, as pessoas costumam dedicar 5h48 diários em interações variadas pelas redes sociais, como navegação por feeds. Em termos expandidos, essa média equivale a quase 90 dias por ano.

De todos os entrevistados (17 mil no mundo, sendo mil no Brasil), a geração Z ainda supera essa média, chegando a 6h30 diárias olhando para a tela do aparelho (inclusive, o “topo” dessa análise chega a 10% de respondentes dedicando 12 horas ou mais).

Outros dados do estudo também concluíram:

  • 52% dos adultos se sentem sobrecarregados tentando “dar conta” dos feeds
  • 59% perceberam aumento no uso do celular no último ano
  • 47% se definem como “sempre online”
  • 60% consideram as notificações “constantes”
  • 51% sentem a “bateria social” drenada pelo uso online
  • 62% entre brasileiros da Geração Z

No que tange ao recorte brasileiro, o estudo também traçou perfis do nosso público:

  • 32% já adiaram encontros presenciais por causa do celular
  • 18% sequer cogitam sair enquanto não zeram notificações
  • 40% falam mais com amigos online do que pessoalmente
  • 79% olham menos para o celular quando estão com amigos
  • 23% passaram a marcar mais encontros presenciais para “desintoxicar” das redes

Segundo a Heineken, os respondentes da pesquisa que originou a campanha “Social off Socials” participaram por meio de preenchimento de formulários online, com perguntas específicas sobre o tempo médio diário de uso de dispositivos, hábitos de rolagem em redes sociais, sentimento de sobrecarga e “bateria social” e, finalmente, frequência de interações online versus presenciais.

“Na Heineken, acreditamos que as conexões mais autênticas acontecem fora das telas. Essa campanha chega como um convite para que as pessoas se desconectem por um momento e redescubram o valor das interações presenciais mais leves, reais e memoráveis. Sabemos que a vida digital pode ser exaustiva, e queremos mostrar que fazer uma pausa pode ser mais simples do que parece”, destaca Igor de Castro, diretor de comunicação e branding da marca no Brasil.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.