Eventos

Liberou geral. Mais ou menos

Vivemos num País sem sentido, sem lógica, onde se liberam atividades por interesses... sabe-se lá com que intenção.

A onda de liberação de eventos da última semana parece ter servido a campanhas políticas.

Nada técnicas, pois não têm, de fato, ninguém especialista em eventos, um produtor cascudo ou professor do negócio tipo Líbia Macedo ou LC Duarte para explicar aos neófitos dos Decretos nossas linguagem, necessidades, logística e técnica.

Aí, danou-se.

Em Minas, minha terra, só omissão, descaso e politicagem que, pelo menos, uniram o mercado, redundando em passeata no dia 5 de outubro, contra o massacre burro feito a um segmento que produz eventos importantes, inclusive médicos, gera impostos e emprega milhares de pessoas, há muito, inclusive, seguindo protocolos de segurança e higiene, sabiam senhores políticos.

Vivemos num País sem sentido, sem lógica, onde se liberam atividades por interesses… sabe-se lá com que intenção.

Estranhamente, mal se deu o início de campanha política liberaram eventos e vêm à tona, e às redes, depoimentos festivos de candidatos. Percebam essa coincidência.

O Mestre Luiz Claudio Duarte, ao comentar as liberações de eventos feitas por Decretos no Rio, explicou a diferença entre metragem quadrada e número de participantes, mostrando que, além de péssimos textos, sob uma análise do uso da Língua Portuguesa, do jeito que foram colocados, confundem quem entende de eventos e não esclarecem muito o COMO fazer o que querem.

O que, por sinal, já me havia sido colocado pela querida e profissionalíssima Fátima Facuri, presidente da Abeoc, que sabe tudo de eventos.

No Rio, continuando, infelizmente, o atual governador, ex vice do afastado, dando mostras do que falo, está prestes a errar feio na condução de seus ¨ajustes¨ nas secretarias de Governo.

Se tem uma Secretaria que só acertou no trabalho, sem nenhum escândalo, e fez bem ao mercado de turismo e eventos do Estado, essa é a de turismo, hoje conduzida por Adriana Homem de Carvalho, profissional de turismo, professora e presidente da Abeoc Rio, substituindo o secretário Otávio Leite, que pediu exoneração para fazer doutorado em Turismo, em Portugal.

O que mesmo? Ah…

Novembro tem forra. Ou não. Sacaram o briefing?

Checklist neles, moçada!