Live Marketing

Live marketing on demand, essa é a tendência

No começo não existia o live marketing e todas as ferramentas que hoje transformam para melhor as experiências das pessoas e dos negócios.

Estudos mostram que mais de 60% das empresas não sobrevivem aos primeiros cinco anos de vida. Quando falamos do live marketing, um mercado muito pulverizado, composto especialmente por empresas de pequeno e médio porte, com muitos empresários e empresárias que mantêm o umbigo coladinho no balcão fazendo o atendimento e a gestão das suas agências, esse número pode ser até maior. 

São empreendedores de um mercado que, pela gestão centralizada, não conseguem se articular e atuar de forma coletiva em prol da organização e do fortalecimento de sua indústria. 

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Agências que, para sobreviverem e por conta da guerra predatória entre a concorrência, seguem o ritmo e as regras dos baixos valores impostos pelos clientes.

A soma de tantos esforços e poucos resultados apresentados, principalmente pelas médias e grandes agências, mostra que cada vez mais estes são tempos de repensarmos nossos modelos de negócio.

Então,-aproveitando que em 2021 faremos 25 anos de mercado, queremos celebrar, mas principalmente refletir sobre os resultados de um negócio responsável e sustentável, que sobrevive há mais de duas décadas e que segue evoluindo, sendo motivo de muito orgulho para todos nós. 

No começo não existia o live marketing e todas as ferramentas que hoje transformam para melhor as experiências das pessoas e dos negócios, mas penso que a maior transformação aconteceu mesmo com as pessoas que estão presentes e lideram o nosso mercado. Elas estão transformando as agências em coletivos de soluções para seus clientes. 

A pandemia parece ter igualado o tamanho das empresas e agora o mais importante não é o porte da agência, mas sim sua capacidade de conectar pessoas, curar conteúdo e dominar a tecnologia. 

Migramos de uma gestão mais burocrática e de grandes estruturas, para soluções mais simples e ágeis, pois não existem mais recursos disponíveis para desperdiçar com coisas que não estejam a serviço ou sejam úteis para pessoas, negócios ou sociedade. 

As métricas, que antes buscavam mensurar os resultados dos investimentos planejados no passado, agora apontam caminhos para viabilizar novos negócios e buscam oportunidades mais conectadas à realidade destes novos tempos. 

O ritmo das transformações e mudanças, antes traumáticas no dia a dia dos negócios, agora faz parte dos processos de inovação das agências. É um movimento disruptivo de fora para dentro, mas que acontece de maneira organizada e positiva.

Os colaboradores, os talentos e os famosos freexos de uma agência, agora podem ser recursos remotos, temporários e on demand, podendo atuar de acordo com as liberdades, as possibilidades e as necessidades de agências e clientes.

Os ativos próprios e exclusivos, que antes eram diferenciais e orgulhos das agências, agora são recursos alavancados no mercado, de acordo com a necessidade e especialização do job que estão realizando. 

Até mesmo a ineficiência de uma operação, que antes não era especialidade de uma agência, em rede, pode se transformar em eficiência de escala e garantir o ganha-ganha-ganha de toda uma cadeia de empresas envolvidas.

Por fim, nosso foco, que antes estava nas obrigações, nas metas ou no resultado dos negócios, agora se volta para as necessidades e os desejos das pessoas que representam os clientes de nossos clientes. 

Com isso, nosso goal e nossas possibilidades ficaram ainda mais amplas. Não basta turbinar o sucesso da empresa. O objetivo é agregar valor ao negócio.

Estes são tempos positivos, em que os monopólios estão perdendo o poder e os ecossistemas estão ganhando mais espaço. Que neste futuro que começa todos os dias possamos criar agências mais diversas, inclusivas e conectadas à realidade.