O mercado de NFTs teve um crescimento vertiginoso nos últimos dois anos e foi responsável por movimentar US$ 17,6 bilhões em transações apenas em 2021, como parte de uma verdadeira revolução na forma como as pessoas irão interagir no meio digital e como a tecnologia será aplicada no mundo físico.
Surfando na onda dessa tendência global, o NFT.Rio será realizado na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio, de 30 de junho a 03 de julho, como o primeiro evento internacional do Brasil focado exclusivamente no tema.
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O destaque do encontro é uma mostra reunindo centenas de obras de mais de cem artistas nacionais e estrangeiros, incluindo um ambiente imersivo criado em colaboração com a SuperUber. A exposição tem entrada gratuita.
O-NFT.Rio também vai contar com talks, workshops e pitchings direcionados a players do mercado e iniciantes nos temas da Web3.
Com ingressos à venda, esse espaço educativo vai funcionar como um ponto de encontro de networking, permitindo a realização de novos negócios para artistas, criadores, colecionadores, startups, investidores e entusiastas.
“A nossa missão é apresentar a cultura NFT a uma nova e ampla audiência, bem como ajudar a empoderar os criadores brasileiros na cena global. Escolhemos o Parque Lage por ser um espaço de referência da arte no país e um cartão postal da cidade”, detalha Marcus Menezes, um dos organizadores do NFT.Rio e fundador da coleção de NFTs CryptoRastas.
Detentor de um acervo avaliado em US$17 milhões, o misterioso colecionador de NFTs Cozomo de’ Medici, que se trata de um pseudônimo reivindicado pelo rapper Snoop Dogg através de um post no Twitter, e que causou um alvoroço em setembro de 2021, emprestou parte de sua coleção para o evento.
A seleção conta com alguns dos mais valorizados NFTs do mercado como Cryptopunks, XCopy e Fidenza. A aproximação de Cozomo com o NFT.Rio começou no momento em que ele comprou alguns CryptoRastas, exemplares da série criada por Marcus, hoje prestigiada internacionalmente.
Além dos CryptoRastas, a mostra do evento vai trazer obras de outros artistas da cena nacional, como Fesq, Uno de Oliveira, Simone Monte e Marlus Araujo. Por outro lado, a milionária série Bored Apes Yacht Club, um sucesso entre celebridades, como Neymar, Jimmy Fallon e Paris Hilton, terá NFTs disponibilizados pela comunidade de colecionadores brasileiros.
A exposição também inclui trabalhos de alguns pioneiros da cena internacional do NFT, como o criptoartista mexicano Carlos Marcial e o americano Justin Aversano, cujo projeto Twin Flames conta com algumas das obras mais caras vendidas na história da fotografia. Principal galeria/plataforma de arte generativa (obras criadas com ajuda de algoritmos) do mercado de NFTs, a Art Blocks também estará presente no NFT.Rio.
“Diferentemente dos eventos do gênero realizados em outras cidades, resolvemos colocar a exposição em destaque porque acreditamos que arte e a cultura são a melhor forma de espalhar uma mensagem. Como esse movimento é baseado no digital e virtual, é muito importante esta oportunidade de se encontrar pessoalmente e poder experienciar as obras em ambientes diferentes”, disse Marcus, reforçando que o NFT.Rio faz parte de um movimento global que começou com o NFT.NYC, em 2019, e depois se espalhou de forma orgânica para outras grandes cidades como Los Angeles, Paris e Amsterdã.
O NFT.Rio vai ultrapassar os limites do Parque Lage, pois contará com atividades on-line como bate-papos abertos no Twitter Spaces e uma versão no metaverso. Ainda, as artes dos NFTs também serão espalhadas pelas ruas do Rio de Janeiro com outdoors digitais, em uma parceria com a Eletromídia.
“Durante esses dias, todo mundo na cidade vai, de alguma forma, ver ou ouvir falar sobre NFT”, conclui Marcus Menezes.
