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5 tendências do marketing de incentivo no metaverso

As ações cruzam fronteira entre o real e o virtual para engajar, capacitar e valorizar os colaboradores e os times de venda das grandes empresas.


Empresas de vários setores já estão criando estratégias de atuação no metaverso, um ambiente virtual compartilhado e hiper-realista, em que as pessoas podem utilizar avatares personalizados em 3D para conviver entre elas, acessado com óculos especiais e outros equipamentos.

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Com o burburinho e a curiosidade que o tema traz, a tendência é que campanhas de marketing de incentivo também cruzem a fronteira entre o real e o virtual para engajar, capacitar e valorizar os colaboradores e times de venda das grandes companhias.

Os próximos passos apontam para o metaverso, com o objetivo de misturar as experiências do mundo físico com o digital de maneira mais imersiva e transformadora. Marina Morato, diretora de Operações da agência Digiuma das mais relevantes na área de marketing de incentivo e relacionamento, destaca 5 tendências para o futuro próximo das campanhas de incentivo no ambiente virtual compartilhado. 

1.-Premiação em criptomoeda – No universo digital, as premiações pelas metas conquistadas também serão diferentes. Em pouco tempo teremos criptomoedas sendo usadas em campanhas de incentivo, com as premiações corporativas passando a ser oferecidas em bitcoins ou outros ativos digitais, como NFTs, por exemplo.

2. Experiência do consumidor – Com A partir da migração do CRM (gerenciamento de relacionamento com o cliente) para o CXM (gerenciamento da experiência do usuário), o objetivo das grandes empresas é projetar e reagir às interações do cliente para atender ou superar suas expectativas, oferecendo a uma maior satisfação, lealdade e defesa do advocacy, que é quando o cliente advoga a favor da marca. 

Experiência é maior que relacionamento. E o metaverso é o ambiente perfeito para gerar novas possibilidades de experiência dos clientes com as marcas, para que esses voltem a comprar produtos e serviços oferecidos, fidelizando os consumidores.  Essa mesma experiência vai poder ser projetada para os times de vendas e merchandising, alterando a relação deles com a indústria.

3. Avatar em 3D – Em uma campanha de incentivo ou relacionamento para times de venda de empresas de alimentos ou bebidas, por exemplo, o participante terá a oportunidade de ter seu avatar em 3D, selecionando as características que gostaria de ter ou até personagens de animes, desenhos, animais. A interação entre as equipes também é potencializada e facilitada no ambiente virtual compartilhado, expandindo ambientes e situações do cotidiano, que serão experimentadas no universo virtual. 

4. PDV virtual – O treinamento dos colaboradores poderá ser realizado em ambiente virtual, que representa exatamente o ponto de venda real, gerando agilidade, economia e incontáveis possibilidades de formatos. 

5. Inteligência Artificial no PDV – A Digi criou uma ferramenta que usa a tecnologia de redes neurais para efetuar a leitura de milhares de imagens do PDV e produzir indicadores conforme os objetivos estabelecidos pelas empresas de alimentos e bebidas, ou de outros segmentos, que podem estar relacionados a estoque, share, planograma, sortimento e preço. 

O resultado é devolvido para as equipes de vendas e merchandising da indústria conseguirem acompanhar resultados e performance em tempo real. Trata-se de leituras digitais que analisam variáveis como a exposição dos produtos, ruptura, invasão nas gôndolas, monitoramento da concorrência, sortimento e mix, entre outras, que além da agilidade e eficiência, praticamente zeram as fraudes. 

A nova tecnologia já está em uso por grandes empresas do setor de alimentos e bebidas no Brasil. Em um futuro não muito distante, a tecnologia passará ser incorporada ao metaverso, em um PDV virtual.

“Leituras de milhares de fotografias enviadas pelas equipes de merchandising até hoje são interpretadas por recursos humanos, ou seja, pessoas, que passam o dia analisando e classificando o material recebido. Um trabalho gigantesco e demorado, principalmente, para uma grande companhia que possui muitos produtos com distribuição nacional e diversos canais. Fica caro, passível de erro e gera pouco engajamento nas campanhas de incentivo para os times de vendas e merchandising, pois o retorno da avaliação demora e nem sempre os resultados atingidos são os esperados. Esse fluxo restringe os planos de ação e revisões de rota durante o processo. A nova tecnologia vem para revermos toda a forma de atuar com programas e campanhas.”, conclui Marina Morato, diretora de Operações da Digi.