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Agência um.a retoma contratações com diversidade e inclusão

Iniciativa coloca em prática preceitos da empresa, que planeja expandir sua equipe em quase 40% até o fim de 2022.

As demandas aceleradas do mercado clamam por projetos cada vez mais humanos e responsáveis, e isso tem sido uma excelente oportunidade para implantar as boas práticas aprendidas durante os dois anos de pandemia – período em que as empresas estiveram reclusas, analisando novas possibilidades e soluções.

Esse é o cenário na um.a Diversidade Criativa: ampliar o time para cuidar da crescente demanda de projetos de clientes, aumentando em mais de 39% o quadro de colaboradores em 2022.

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A um.a, com forte propósito de enxergar os negócios a partir das lentes da diversidade e inclusão, está exercitando na prática um pouco da mudança de cultura que vem promovendo há mais de três anos com todos os seus colaboradores, clientes e parceiros. Então, mais do que sensibilizar, capacitar e promover redes de apoio, a agência tem a oportunidade de colocar em ação seus ensinamentos.

Segundo Claudia Lorenz, CEO da um.a, ter a cultura inclusiva no DNA da empresa faz com que todas as áreas protejam as pessoas e os negócios a partir da representatividade e da soma das diferenças que traz. “O processo de recrutamento e seleção desses candidatos foi conduzido pela área de pessoas com autonomia das equipes, a partir do desenho de cargos e de metas claras sobre os grupos diversos que faziam sentido para nossa estratégia inclusiva de crescimento”, afirma.

Carla Rente, responsável por pessoas na um.a, diz que o mais interessante desse processo é que nem o Ronaldo Ferreira, que é o grande incentivador do tema na agência, e nem a Samanta Lopes, head de diversidade, precisaram participar dos processos de recrutamento e seleção desses candidatos. “A consciência de que somos melhores quando conseguimos somar nossas diferenças já faz parte de nossa cultura. Por isso, aconselho fortemente a promoção de vivências e da sensibilização das pessoas no ambiente corporativo. Pode dar um certo trabalho encontrar tempo e recurso para promover diversidade e inclusão, mas esse é um tema que abraça facilmente as pessoas. Então, rapidamente elas se envolvem, participam e aí a transformação acontece.”, diz

Para o sócio-fundador da um.a, Ronaldo Ferreira, foi uma grande surpresa perceber que a diversidade está, de fato, presente nesse novo time. “E isso aconteceu porque nossos gestores estavam preparados para selecionar candidatos com habilidades diferentes e complementares às suas. Então, o autoconhecimento, a facilidade de trabalhar em comunidade com poucos recursos, a vontade de querer fazer parte e a habilidade para lidar com os desafios da vida fizeram toda a diferença e destacaram os candidatos que foram escolhidos nesse processo de seleção”, completa.

Samanta Lopes ainda destaca que ninguém nesse novo time tem conhecimentos em Excel avançado, experiência administrativa, ou é perito em vendas ou em técnicas de negociação. “Eles também não têm inglês na ponta da língua, nem vieram de faculdades renomadas, pois é nosso papel de empresa inclusiva apoiá-los em suas formações enquanto aprendem na prática”, comenta.

A maioria desses novos profissionais reside e representa uma imensa população que mora nos bairros periféricos da grande São Paulo. “Nesse grupo, em especial, percebe-se em cada um e em cada uma genuínos talentos em arte, moda, linguagem fluente em redes sociais, curiosidade e muita vontade de agir, de aproveitar a oportunidade de poder trabalhar de forma estruturada no mundo corporativo. Queremos e precisamos dessa energia aqui na um.a para continuar protegendo os clientes a partir de todas as soluções que entregamos”, reforça Samanta.

Inclusive, quando se fala em gênero e raça, a um.a conta com 46% de mulheres e 36% de negros, pardos e outras etnias. “Claro que esses números são vivos e mudam o tempo, mas a inclusão das diferenças é um caminho sem volta, e sempre damos um passo a mais, tanto na diversidade quanto na inclusão. Apostamos na liderança inclusiva, por isso as mulheres e os negros também estão na gestão do negócio”, conclui Carla Rente.