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Realidade digital e a transformação das lojas físicas

O modelo que temos de shopping center – que vinha se mantendo imutável há décadas -, com grandes âncoras, que teriam o poder de atrair o consumidor para todo o empreendimento, está em transformação

Assim

 como a televisão poderia ter acabado com a indústria do cinema e as mídias on-line enterrado de vez a mídia impressa, debate-se a tendência dos nossos atuais shopping centers versus a crescente demanda por comércio on-line. Assim como o cinema, a televisão, a mídia impressa continuam, porém, de novas formas e em novas plataformas, os “centros de compra” também devem se transformar seguindo o novo perfil do consumidor – que busca conveniência, serviço e uma nova experiência de compra. O que nos exige maior criatividade, conhecimento sobre os desejos desse novo consumidor e rapidez na sua análise e implantação de novas ações.

Veja também: Como montar uma loja virtual .

Encontrar esta nova forma de se relacionar com o consumidor– no mundo real e virtual – pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.

O modelo que temos de shopping center – que vinha se mantendo imutável há décadas -, com grandes âncoras, que teriam o poder de atrair o consumidor para todo o empreendimento, está em transformação. Hoje, já vemos grandes lojas (ou lojas grandes) alterando seu espaço físico para modelos menores, mas que apresentam uma experiência sensorial diferenciada e de conveniência ao consumidor (e não mais somente uma vitrina de produtos), que o comércio on-line (ainda) não proporciona. 

Entretanto, entre esses dois mundos – loja virtual e loja real/física – há um sistema completo de ferramentas e recursos que podem tornar uma experiência complementar à outra. São recursos digitais ilimitados, que a tecnologia proporciona para que conheçamos melhor nosso consumidor, gerando de ambas partes maior conhecimento – de um lado sobre os desejos e anseios do consumidor e de outro, os atributos e conceitos de marca –  e uma interação mais eficaz e robusta.

Algumas experiências, mesmo aqui no Brasil, já mostram que algumas operações transformam lojas físicas na sede da marca, em que seu diferencial é realçado, com um catálogo vivo de seus produtos, em que o consumidor pode tocar e “sentir” o conceito que o atraiu no mundo virtual e o levou até à loja física.  Este novo espaço “real” deve proporcionar experiências que o digital não proporciona, com serviço eficiente e equipes antenadas nas necessidades desse novo consumidor.

A Era digital impõe uma nova compreensão do espaço físico,  agora como um canal importante de engajamento, mas que faz parte de um sistema complexo de diálogo com o consumidor e impulsionador de vendas nos outros canais. E, com isto, os shopping centers vão se reinventando com criatividade , flexibilidade e buscando seu verdadeiro propósito.