Experiência de Marca

Um mundo de braços abertos

Tive o privilégio de, naturalmente, construir uma empresa que realmente pratica a diversidade. Mas foi algo tão natural, que nem mesmo reparei isso.

 

Tive o privilégio de, naturalmente, construir uma empresa que realmente pratica a diversidade. Mas foi algo tão natural, que nem mesmo reparei isso.

Na empresa, apesar de pequena, tivemos negros, brancos, heterossexuais, homossexuais, bissexuais, homens, mulheres, pessoas com mais de 60 anos, e um transexual. Aconteceu normalmente. Os currículos eram bons, então eram contratados. Simples assim.

Nunca havia percebido que tinha o privilégio de atuar numa empresa que realmente pratica a diversidade, já que pra nós todos são profissionais, não importando nada além disso. Caiu a ficha esta semana.

Um funcionário, ao deixar a empresa, fez um discurso emocionado ressaltando que fazemos duas coisas bacanas: contratamos a partir do talento (e só isso importa), mas principalmente, não divulgamos nossa diversidade (até o momento deste texto, e sem citar nomes).

Reparei que contratar todos os perfis de profissionais é bom, mas não vender isso ao mercado é ainda melhor. Senão, o que deve ser natural passa a ser “marketing”, no sentido não tão legal da palavra.

Hoje, indo contra o teor base do texto, cito o que vivemos por muito tempo lá na empresa. Não com a ideia de nos apresentar como legais (pois isso não nos torna melhores nem piores), mas para lembrar que devemos contratar apenas analisando talento, nada mais.

Somos, todos nós, também responsáveis pelo mundo que vamos deixar para o futuro. Este mundo estar aberto e à disposição de todos deve ser também nossa obrigação.