MICE

Lucro para o ano inteiro/Lucro no ano inteiro

Percebeu a diferença? Achou que é um trocadilho? Não, não é um trocadilho, na verdade, estamos apenas chamando a sua atenção para o cenário e para o mundo que estamos vivendo.

Percebeu a diferença?

Achou que é um trocadilho?

Não, não é um trocadilho, na verdade, estamos apenas chamando a sua atenção para o cenário e para o mundo que estamos vivendo.

Um mundo que exige que não devemos ter medo de mudar. Um mundo que exige disciplina, tecnologia, cultura e um jeito correto de agir. Um mundo onde a palavra de ordem é competitividade, inovação, um mundo que exige tomadas de decisão.

Voltando ao titulo do nosso artigo, vou dar um exemplo simples que ilustra bem o que você pode achar ser um trocadilho.

Exemplo: Litoral paulista, você conhece?

Acho que sim, aliás, acho que o exemplo que vou dar é a realidade nua e crua de todos os litorais do brasil.

No verão um turismo de massa, um turismo desordenado e caótico, milhares de turistas tomam conta de um lugar despreparado para receber tanta gente.

Um turismo onde falta água, falta gás, saneamento básico.

Os preços disparam, o lixo se amontoa, o trânsito é desordenado, se disputa um lugar a tapas nos restaurantes, os preços sobem e o serviço cai de qualidade.

Pipocam vendedores disputando um lugar nas praias, onde todos democraticamente querem um lugar ao sol.

Esta é a realidade de feriados do Carnaval e de um ou dois meses de férias.

Todos acharam que ganharam dinheiro, talvez alguns tenham ganho, porém, governo e empresários do ramo não se deram conta que essa realidade é “sol de pouca dura”. Acredito até que até os moradores locais se sentiram incomodados com essa invasão que não acrescentou nada à realidade local.

Prefeituras e comerciantes não se planejam e não se dão conta da volatilidade prematura desse boom.

E depois? Depois, é o resto do ano convivendo com estabelecimentos fechados, uma cidade morta e apagada, uma cidade que a duras penas tenta sobreviver.

Viu agora o porquê do nosso título?

O que nós queremos é chamar a atenção para um desenvolvimento estruturado, para um turismo sustentável, que contemple o desenvolvimento econômico, a geração de renda por meio do trabalho, do social, e do ser humano na sociedade, principalmente, na satisfação do consumidor final, o turista.

O ciclo da mudança, da vida, do comportamento, começa com cada um de nós, no papel de usuários, no papel de quem recebe.

Precisamos de um novo modelo, de uma mudança que tenha como objetivo ajudar o turismo local a enxergar novos caminhos, novas oportunidades, agregando valor respeito e crescimento sustentável.