Experiência de Marca

Smart cities

Aqui levanto o meu posicionamento, apenas como uma opinião pessoal, questionando o nome smart cities.

Hoje o meu artigo foge ao contexto dos artigos que habitualmente escrevo. Temas como relacionamento, marketing, motivação, incentivo, enfim, artigos cujo foco é a comunicação.

Este artigo diz respeito a um tema relativamente novo, aliás, novo apenas na nomenclatura, considerando que “cidades inteligentes” estão em discussão há muitas décadas e perene em várias partes do mundo. No Brasil com Lúcio Costa e Jaime Lerner, e na França Corbusier. 

Além de ter revolucionado a arquitetura, Corbusier inaugurou a chamada fase moderna, influenciando também o projeto de Brasília.

Acho que na altura, a nomenclatura ainda não era smart cities, porém, o foco era o mesmo, assim, nascia oficialmente, nos anos 90, a Era das cidades inteligentes.

Aqui levanto o meu posicionamento, apenas como uma opinião pessoal, questionando o nome smart cities.

Talvez em termos de comunicação e marketing o nome seja mais atrativo, mais criativo, porém, o meu questionamento que não muda em nada o contexto, apenas ressalta que inteligentes são os homens e mulheres responsáveis pela infraestrutura das cidades bem planejadas, ou melhor, inteligentes para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.

Ao invés de definir que cidades devem ou não ser consideradas “inteligentes”, é construtivo pensar nas atividades e fatores que podem tornar uma cidade mais inteligente.

Um tema social de grande relevância, apoiado nas suas diretrizes globais pelas Nações Unidas, cujo foco é a construção de um futuro mais autossustentável. 

Por isso, desde 2014, a Iese Business School da Universidade de Navarra, na Espanha, publica um ranking das cidades mais inteligentes do mundo. 

Conceitualmente, o princípio da chamada “cidade inteligente” tem como foco o desenvolvimento urbano, sempre suprindo as necessidades do presente sem comprometer a capacidade sustentável das futuras gerações. 

Para isso, temos que buscar referências globais que propiciem uma coexistência salutar (benchmarking) na qualidade de serviços em relação aos cidadãos e ao mundo.

Acredito que não haja uma fórmula correta para definir os princípios de uma cidade inteligente. Em minha opinião, temos que avaliar as premissas e os parâmetros. 

É qualidade de serviços, e infraestrutura com destaque para universidades, hospitais, museus, parques, ou priorizamos o saneamento básico com acessos à água, eletricidade, mobilidade, segurança, transportes e moradia.

Li com destaque que São Paulo é a cidade mais inteligente do Brasil. No mesmo artigo, Londres e Nova Iorque são igualmente citadas como as mais inteligentes do mundo. 

Conheço todas e questiono os princípios dessa eleição, acreditando que capital humano, riqueza, entre outros itens, não atenuam os problemas como educação e equipamentos da saúde pública, criminalidade, renda e inclusão social

Não discuto os princípios e importância de uma cidade inteligente, apenas como cidadão e utente da cidade e do mundo, acredito que teriam que ficar mais claros os indicadores, princípios e metas, que norteiam os créditos de cidades inteligentes.

Tais como infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais da sociedade.  

Segundo a União Europeia, smart cities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. 

Espero que reflitam sobre este assunto, considerando que quanto mais simples e fácil desenvolver novos projetos, maia eficiente será a cidade.