Experiência de Marca

O bem que faz a experiência com marcas

Ações que permitem e incentivam a participação do público vêm ganhando cada vez mais destaque.

O evento é realizado anualmente nos Estados Unidos e reúne cerca de 1.500 profissionais, de marcas, agências e fornecedores, em mais de 80 sessões de conteúdo, como palestras e oficinas.

Nos três anos em que estive por lá, ouvi relatos de profissionais e marcas importantes, como Samsung, American Express, Oracle, Uber, Google, entre outras. 

Pessoas e empresas que, assim como nós, têm se dedicado a criar experiências envolventes para ampliar a conexão com seus públicos. 

Esse conteúdo também mostra algumas tendências, tanto no Exterior, quanto por aqui. 

Destaco duas delas, justamente porque colocam o público como ponto central das experiências: protagonismo e fazer o bem.

Ações que permitem e incentivam a participação do público vêm ganhando cada vez mais destaque. 

As pessoas querem sair do papel de meros espectadores e sentir que fazem parte da narrativa, do espetáculo. Isso é protagonismo! 

A experiência só funciona com a participação efetiva do público, que permanece mais tempo na ação, e, consequentemente, na companhia da marca que está proporcionando a experiência. 

Nos Estados Unidos, várias marcas têm criado oportunidades para que o público assuma o papel principal de seus projetos e eventos, tanto criando conteúdos, quanto fazendo com que a experiência seja personalizada e única. 

Aqui no Brasil, dentro das ações de brand experience que a Globo realiza, o ‘Sabor Paulista’ traz um olhar especial sobre essa tendência.

 A iniciativa não quer simplesmente que seu público assista aos chefs cozinhando e ensinando suas receitas. 

Ela faz com que as pessoas literalmente coloquem a mão na massa, colaborando com o preparo dos pratos, e, automaticamente, com o desenvolvimento da ação. 

Iniciativas que se preocupam com causas sociais relevantes também estão em alta: de doação de sangue a adoção de animais, de distribuição de alimentos a plantio de árvores, marcas que apoiam atividades que fazem o bem, seja para o próximo, seja para o planeta, têm sido mais valorizadas pelo público.

E o live marketing, que consegue reunir essas duas tendências, têm possibilitado uma ligação ainda mais forte e genuína entre as marcas e seus consumidores. 

Quando as pessoas percebem que são protagonistas de uma causa relevante, quando elas sentem que estão colaborando para o bem, dão um valor enorme para aquela experiência.

Há cinco anos o ‘Verdejando’ tem cumprido justamente esse papel: convida as pessoas para que sejam agentes da mudança. Porque o projeto não quer plantar árvores. Ele quer que as pessoas, nos mutirões de plantio, sintam que estão ajudando na preservação do verde e principalmente na ampliação da consciência ambiental. 

Além das reportagens exibidas telejornais locais da Globo, que provocam a reflexão, as ações presenciais são a oportunidade para que as pessoas efetivamente coloquem a mão na terra.