Experiência de Marca

Shopping centers: Ressignificar os aprendizados e se preparar para 2021

Entre os legados que a pandemia fomentou, temos que considerar a capacidade do brasileiro de lidar com situações adversas.

 Em todos os finais de ano é natural fazermos uma retrospectiva e prepararmos listas de desejos e expectativas para o próximo ciclo. 

Dessa vez, com muita dedicação, estou colocando em perspectiva os valores e aprendizados que esse 2020 escancarou em toda nossa sociedade, e acredito que ressignificar e transformar com sabedoria será um bom início dessa longa escalada.

Entre os legados que a pandemia fomentou, temos que considerar a capacidade do brasileiro de lidar com situações adversas e com crises internas recorrentes. 

Apesar de todos os desafios, os shopping centers, entenderam que as lojas físicas não podem ser tratadas como pontos isolados de consumo, integraram outros canais de contato com o cliente, e, assim, conseguiram manter sua importância estratégica como ponto nevrálgico de relacionamento e serviço, o que certamente colaborou para sua sobrevivência.

Com todo esse cenário desfavorável, o setor se mostrou mais uma vez resiliente, e, apesar das perdas, vem apresentando reações e traz dados positivos com sete novos empreendimentos inaugurados e em operação. 

São eles: Parque Shopping Bahia, Shopping Serra Talhada, Catalão Shopping, Smart Outlets, Liv Mall, Outlet Premium Grande São Paulo e Cidade Jardim Shops.

O Brasil tem vocação empreendedora e embora momentos de crise possam impactar o ciclo de investimentos também podem ser uma oportunidade para quem busca caminhos para alocar seus recursos com segurança.

Até a forma como fazer as locações de espaços comerciais, apresentou uma solução inovadora, não apenas pelo formato digital, mas principalmente por quebrar um paradigma de mercado. 

A plataforma Alugae que é uma iniciativa da Saphyr Shopping Centers, expande a atuação do Grupo para além dos seus empreendimentos. 

A solução reúne opções de negócio em todos os tipos de centros comerciais, como shopping centers, stripmalls, galerias de supermercados e lojas de aeroportos, estações de trens, de barcas e de rodoviárias, além das franqueadoras poderem oferecer a marca para potenciais franqueados e ainda se associar a pontos anunciados na plataforma, promovendo a triangulação do negócio entre ponto comercial, franquia e franqueado. Logo, quando todos estão conectados, todos são beneficiados.

Diante desses fatos, começo a entender o novo conceito que vem sendo discutido em vários encontros de futuristas nacionais e internacionais que levam em conta as mudanças decorrentes da pandemia e outras que poderão surgir, o mundo Bani (Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible) no português Qani (Quebradiço, Ansioso, Não Linear e Incompreensível), que já vem em substituição e em evolução ao difícil Vuca (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade). 

Bani é uma forma de interpretar o mundo em que vivemos e enfrentar os desafios diários que ele apresenta. O novo profissional ou varejista que terá destaque no mundo Bani é aquele preparado para reagir a todas as adversidades sem deixar o barco afundar. 

As relações entre empresa e funcionários, consumidor e comerciante, tempo e trabalho estão mudando de maneira cada vez mais rápida. É importante se manter atualizado e flexível para navegar por todas as transformações de forma bastante criativa e arrojada.

Se o mundo está frágil e incompreensível, acredito que o melhor caminho, diante de tanta complexidade é manter o sinal de alerta, mas também deixar um canal aberto para a empatia, amor e solidariedade. 

A pandemia ainda está presente na vida das pessoas e queremos que todos tenham um Natal iluminado e muita saúde para o próximo ano.