Uma das artes mais difundidas para fazer humor e críticas sociais, a caricatura ganhou uma justa homenagem em terras brasileiras. Isso porque, foi lançada a 1ª Bienal Internacional de Caricatura.
Considerada a mãe do expressionismo, a palavra vem da italiana caricare, que significa exagerar. E a ideia é realmente enfatizar traços ou até mesmo a personalidade de uma pessoa. No Brasil, charges e cartuns foram muito usados pela imprensa por meio de jornais e revistas para criticar artistas e políticos. Tudo, claro, sem perder o humor.
A exposição estará aberta até o dia 30/01 na Livraria Leonardo da Vinci na Avenida Rio Branco, depois passará para o Museu da República até o dia 20/02.
As mostras vão passar por diversas cidades do País. O projeto foi idealizado pelo caricaturista e historiador Luciano Magno. As exposições que passam por mais de 30 pontos de exposição retratam a caricatura desde o início de sua história até as obras mais contemporâneas.
Entre os artistas com trabalhos expostos, vale a pena conferir o primeiro cartunista brasileiro: Manoel de Araújo Porto-Alegre. Sua obra foi exposta em 1837 no Jornal do Commercio, mostrando aí a força midiática desta arte.
Também estão na lista do evento, com mostras individuais, o chargista Cau Gomez, o desenhista focado no humor: Alpino e o escultor Zé Andrade. Outro destaque é a exposição das obras de Glen Batoca. Sua arte contemporânea retrata grandes nomes como o do sambista Noel Rosa e o do arquiteto Oscar Niemeyer.
Por fim, os quadrinhos vão ter vez com a exposição das obras do precursor desta arte no Brasil: o francês Sebastien Auguste Sisson.