R$ 1,9 bilhão por 5 anos

Banco do Brasil divulga resultados de licitação bilionária para ações de live marketing: veja quem ganhou

Licitação de R$ 1,9 bilhão, aberta em fevereiro, recebeu propostas de sete agências, com quatro fornecedores escolhidos para apoiar o banco em participações de eventos e ativações

O Banco do Brasil concluiu recentemente a fase de recebimento de propostas para uma licitação bilionária, com um orçamento total de R$ 1,9 bilhão, destinada à contratação de quatro agências de marketing promocional para os próximos cinco anos.

De acordo com o portal Licitações-e do Governo Federal, a licitação foi originalmente aberta entre janeiro e fevereiro deste ano, com propostas de sete agências sendo recebidas até abril. Após um mês de deliberações, o Banco do Brasil finalmente selecionou as quatro agências vencedoras.

Contratações do Banco do Brasil farão ativações de marketing, participação em eventos e auxílio especializado de comunicação

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Contratação de agências terá relação com a participação do Banco do Brasil em eventos, na forma de ação direta ou patrocínios (Imagem: W7M/Divulgação)

Avaliando o perfil das agências vencedoras da licitação, é seguro concluir que a ação do Banco do Brasil busca reforçar suas capacidades na promoção e participação de eventos, bem como ativações e outros serviços pertinentes ao marketing e comunicação da marca.

A premissa não é incomum, já que o banco é parceiro de diversos eventos culturais e musicais, como por exemplo o AFROPUNK Brasil e, tão logo, o João Rock.

Além disso, a instituição também tem o hábito de alavancar iniciativas próprias para anunciar novos produtos, branding ou datas comemorativas, como o Dia das Mães.

A conclusão é fácil de se tirar pelo descritivo da licitação:

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Licitação do Banco do Brasil selecionou quatro agências para esforços da instituição em marketing, posicionamento e ações de comunicação

“Contratação de 04 (quatro) agências especializadas em Marketing Promocional, em 2 lotes, para prestação de serviços de planejamento e conceituação criativa; criação de peças promocionais; produção e logística de ações promocionais e eventos de todas as naturezas, para os públicos externo e interno, de interesse do Banco do Brasil S. A. e demais empresas que integram o Conglomerado Banco do Brasil, inclusive as que vierem a integrá-lo, em âmbito nacional e internacional.”

Trecho do edital de licitação do Banco do Brasil, via Licitacões-e.gov

A parte de “lotes” é que pode causar confusão a quem não é familiarizado com práticas de marketing: essencialmente, os “dois lotes” significam a contratação das quatro agências, dividida em duas partes.

Cada parte representa um grupo específico de agências a serem contratadas. Em outras palavras, ao invés de selecionar as quatro agências de marketing de uma única vez, o Banco do Brasil fará dois processos de seleção separados — cada um resultando na contratação de um número específico de agências (duas por lote, totalizando as quatro).

Finalmente, as agências contratadas são:

1º lote: R$ 1,33 bilhão

2º lote: R$ 670 milhões

  • Terruá
  • Monumenta

O período total de contratação é de 60 meses — cinco anos, para ser mais preciso. E os lotes em si provavelmente terão atribuições diferentes (o Banco do Brasil terá ações avulsas de marketing entre o primeiro e o segundo), daí a divisão entre quatro agências com especialidades distintas.

O Promoview procurou a assessoria de imprensa do Banco do Brasil para comentários adicionais, e vamos atualizar esta matéria quando recebermos a resposta.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.