Uma ação no Brasil pretende levar mais oportunidade para mulheres. A Apple Developers Academies brasileira fechou uma parceria com a Malala Fund para investir em ações educacionais em prol do avanço de oportunidades para mulheres no mercado de trabalho.
A ideia, segundo comunicado da Apple, é de que o Malala Fund possa usar da capacidade de alunas e ex aluna do programa de desenvolvedores para criar aplicativos destinados a resolver problemas levantados pela instituição.
A ativista paquistanesa, Malala Yousafzai, se encontrou com mulheres relacionadas ao projeto no dia 13 de julho, no Rio de Janeiro e firmou o acordo de parceria.
A proposta é a construção de novas ferramentas para ajudar no empoderamento de mulheres e professoras, bem como ajudar a criar políticas para desenvolvimento, direitos femininos e educação.
“O meu desejo é que cada garota, do Rio a Riyadh [Capital da Arábia Saudita], possa ser livre para escolher seu próprio futuro. Se ela quiser ser uma desenvolvedora, uma piloto, uma dançarina ou uma política, a educação é o melhor caminho para um futuro mais brilhante. Entrando com a rede de desenvolvedores estudantes da Apple, a Malala Fund terá acesso a novas ferramentas de apoio para a nossa missão de educação segura, livre e igualitária.”, disse Yousafzai.
O programa da Apple prepara desenvolvedores no Brasil desde 2013. Ao todo, são três mil estudantes que participam do Developer Academy no País, nos dez escritórios espalhados por Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
Já o Malala Fund é uma organização encabeçada pela ativista paquistanesa voltada a levar educação para mulheres em todo mundo. Ao todo, o fundo busca fazer com que 130 milhões de meninas que não têm acesso a escola possam ter uma educação de forma segura e livre, principalmente em países nos quais as mulheres são excluídas das escolas.