A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deu início ao Programa de Educação Ambiental junto às comunidades do entorno ao porto. O programa é ligado ao projeto da dragagem de manutenção do Canal da Galheta e tem como objetivo traçar um diagnóstico participativo com as comunidades, levantando as principais demandas e necessidades dos grupos que vivem no entorno do porto.
Pescadores e familiares de doze comunidades participam de oficinas de arte coordenadas por uma equipe multidisciplinar que envolve áreas como biologia marinha, antropologia e artes plásticas.
Ao todo, os profissionais da Appa e da DTA Engenharia, empresa responsável pela dragagem, se reúnem em quatro locais. As primeiras comunidades que receberam a oficina foram as de pescadores da Ilha dos Valadares, Vila Guarani e Beira-rio.
A atividade foi realizada em um clube recreativo, na Ilha dos Valadares. Na última quarta-feira (03/10), a reunião foi na Ilha do Mel, com as comunidades da Ponta Oeste, Brasília e Encantadas.
De acordo a bióloga marinha, Lígia Módolo Pinto, responsável pelo Plano de Comunicação Social da Dragagem, o Programa de Educação Ambiental é uma exigência dos órgãos ambientais.
“Então, tivemos que desenvolver uma atividade que se encaixasse nesse período curto de tempo – apenas quatro meses – que a comunidade pudesse trabalhar com as próprias mãos e, além disso, ter espaço para as reivindicações. Foi assim que chegamos até essa atividade: a oficina de artes. Pela arte as pessoas se soltam e interagem melhor”, afirma Lígia.