«As grandes cidades são favoráveis à distração que chamamos de deriva. A deriva é uma técnica do andar sem rumo.» É assim que começa a apresentação no Facebook da aplicação Lugares Invisíveis. É o conceito de storytelling com componente crowdsourcing e áudio geolocalizado.
Essa aplicação permite que um usuário partilhe uma história, uma observação, um comentário, relacionado com o lugar onde ele se encontra. A geolocalização trata de descobrir onde, e o documento-áudio fica acessível a quem nesse exato lugar estiver usando a aplicação.
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Os Lugares Invisíveis são os lugares das outras pessoas, a visão delas sobre eles, que chegam até ao usuário em registro oral criando uma sensação de intimidade e conexão com o lugar e estabelecendo um diálogo entre várias vozes. Daí a noção de storytelling com crowdsourcing, como se daí pudesse se isolar um pouco da história desses tempos, vista de várias perspectivas.
Contar histórias faz parte da nossa herança ancestral e é essencial para nós, seres humanos. As marcas sabem disso e o storytelling é importante na identidade de uma marca que quer criar valor cultural e se entrosar com a história coletiva em um dado momento no tempo.
