Na última semana um assunto nevrálgico para os “promocitários” brasileiros foi amplamente debatido no Promoview: o professor Tony Coelho escreveu sobre uma de suas hipóteses, a de que (quase) ninguém lê.
Este me pareceu um ponto de vista interessante para começar um texto que analisa a disponibilização de e-books em meios diferenciados. A pergunta que fica, é: será que estes novos meios farão as pessoas lerem mais?
A primeira solução é uma alternativa criada pela Amazon, louvável do ponto de vista da promoção e da democratização da leitura pela internet. A maior loja de livros do mundo anunciou que, a partir de agora, é possível alugar suas edições que já possuam textos disponibilizados eletronicamente por períodos de 30 dias. Se necessário mais tempo de leitura, o site oferece a possibilidade de comprar dias adicionais.
Os utilizadores poderão tomar notas, marcar páginas e conservar tais ações mesmo após a devolução dos livros. A inovação, segundo a Amazon, representará uma redução de 80% nos custos de aquisição dos livros. Editoras como a Oxford University Press já aderiram ao acordo de aluguel.
A outra solução, não popularizada no Ocidente ainda, está sendo oferecida no Japão. A partir de agora, os leitores japoneses podem comprar e-books por intermédio de vending machines.
O display da máquina permite escolher o livro a comprar e o pagamento pode ser realizado com dinheiro ou cartão de crédito. Ao invés de dispensar uma mercadoria, a máquina libera um ticket com um código QR.
Para acessar o livro eletrônico comprado, basta fazer a leitura deste código com um dispositivo móvel. A empresa responsável pela criação da inovação chama-se Glory Company.