Mais do que trazer uma etapa do X-Games ao Brasil, o fato de a competição radical ser realizada fora do eixo Rio-São Paulo chamou a atenção.
Quando proposto o modelo de expansão do torneio, Foz do Iguaçu e as duas capitais concorreram para ser a sede brasileira. Tida como azarão, o município paranaense surpreendeu e ficou com o direito.
Mas, a escolha não ocorreu por acaso. José Carlos Brunoro, presidente da empresa que organiza o X-Games no Brasil (BSB) e que foi responsável pela candidatura de Foz do Iguaçu, revelou ao L!Net que recebeu o apoio do Ministério do Esporte desde o primeiro instante. Justamente por querer ‘roubar’ de Rio e São Paulo a sede da competição.
“Disse para o Aldo Rebelo (Ministro do Esporte) que estava tendo a oportunidade de trazer um evento diferenciado, para o jovem. A ideia era trazer o evento para fora do eixo Rio-São Paulo, e ele falou assim: “Brunoro, se Rio e São Paulo me pedirem apoio, eu vou dar. Mas não tanto quanto eu vou dar para você por essa ideia de ser fora do eixo” – revelou Brunoro, em Foz do Iguaçu (PR).
Para a realização do evento no País, o Ministério do Esporte investiu pouco menos de R$ 6 milhões. Quando venceu a concorrência, a cidade de Foz do Iguaçu garantiu ao menos mais duas edições, em 2014 e em 2015, período em que o modelo de seis sedes por ano do X-Games permanecerá em vigor.
“Eu espero que o apoio do Ministério se mantenha ou aumente um pouquinho, né? Agora viram que o negócio é bacana, vou dar uma choradinha básica (risos)”, brincou Brunoro.
Fonte: Lance!Net.