Estudantes de 14 unidades da federação desembarcam no Distrito Federal, no dia 21/02, para a etapa nacional do torneio de robótica First Lego League, que ocorre até 23/02, no Sesi de Taguatinga. Vão participar do torneio 600 estudantes de nove a 15 anos de idade.
O programa encoraja estudantes dos ensinos Fundamental e Médio a se envolverem com ciência e tecnologia de forma mais divertida e prática e até estimular o envolvimento com profissões da área futuramente.
“É uma geração de ‘nativos digitais’, que já lida com a tecnologia tranquilamente. O torneio faz com que eles mudem do lugar de consumidores para desenvolvedores daquilo que eles gostam”, comenta o o professor de tecnologia e robótica Danilo Yoneshige, do Colégio Dante Alighieri (SP).
Na etapa regional, as equipes foram indicadas pelas escolas. Os vencedores representarão o Estado na competição nacional. Ao todo, são 60 equipes, de 13 Estados do País.
Cada time, de dez estudantes, recebe um kit de peças da tecnologia Lego para montar e programar robôs que possam solucionar problemas envolvidos com um tema especial.
Este ano, os obstáculos simulam desastres naturais, como deslizamento de terra, inundação, tsunami e incêndios naturais. No primeiro round, as duas equipes colocarão os robôs de Lego criados sobre a mesa. A máquina terá que passar por vários obstáculos até chegar à linha vermelha.
Os times competem três vezes na arena oficial e cada partida tem 2,5 minutos. “Eles trabalham com temas que não são normalmente discutidos nessa faixa etária, por meio da tecnologia”, destaca Yoneshige. Ele acrescenta que é possível desenvolver outras habilidades, como a criatividade, o trabalho em equipe e a competitividade.
História
Anualmente, cerca de 200 mil crianças e jovens de 70 países criam robôs feitos de peças Lego para participar da competição. O evento ocorre desde 2004 e foi idealizado pela organização americana First (For Inspiration and Recognition of Science and Technology), com parceria da empresa Lego. No Brasil, é realizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e pelo Instituto Aprender Fazendo.