O primeiro chute cerimonial do jogo da Copa do Mundo de 14 pode ser feita por um adolescente paralisado, que, ladeado pelos dois times de futebol em disputa, vai passear em campo vestido com um terno do corpo robótico.
O projeto de andar novamente tem a colaboração de instituições internacionais, sem fins lucrativos, entre o Centro Universitário Duke de Neuroengenharia, da Universidade Técnica de Munique, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne, Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra, Universidade da Califórnia, Universidade de Kentucky, e Regis Kopper do ambiente virtual imersivo Duke.
Isso começou com a pesquisa do laboratório de Nicolelis usando sensores de cabelo finos e flexíveis, conhecidos como microfios, que foram implantados no cérebro de ratos e macacos.
Esses pinos elétricos flexíveis podem detectar sinais elétricos gerados por centenas de neurônios individuais distribuídas por todo lobo frontal pariental dos animais – regiões que definem um vasto circuito cerebral responsável pela geração dos movimentos voluntários.
Agora, com mais avanços, o candidato kicker adolescente será treinado em Realidade Virtual para controlar a tecnologia que acabará por permitir chutar a bola para a Copa do Mundo. Eles vão fazer isso por intermédio do uso de um capacete não-invasivo que detecta ondas cerebrais.