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- Uma forte tempestade de poeira atingiu o festival Burning Man no Deserto de Black Rock, Nevada, antes de sua abertura oficial. Com ventos de até 83 km/h, a tempestade reduziu a visibilidade a menos de um metro, causando quatro ferimentos leves e danos significativos a acampamentos e instalações de arte.
- Apesar de o Serviço de Meteorologia Nacional (NWS) ter previsto a tempestade, a organização do festival continuou com os preparativos, pedindo apenas cuidado aos visitantes. A tempestade destruiu a estrutura de arte "Black Cloud", de 8 toneladas, além de danificar barracas. Felizmente, não houve ferimentos graves ou mortes. O NWS também previu o risco de inundações, mas o solo já havia secado no dia da abertura, evitando a repetição do cenário de 2023, quando os participantes ficaram presos na lama.
- O Burning Man é um festival temporário no deserto que dura uma semana, com foco em comunidade e arte. Ele é projetado para acolher cerca de 70 a 80 mil pessoas, que criam suas próprias estruturas e, ao final, desmontam tudo de forma sustentável. Outro festival, o Tomorrowland, também enfrentou um problema recente, com seu palco principal pegando fogo, mas o evento prosseguiu.
Uma forte tempestade de poeira atingiu o festival Burning Man no Deserto de Black Rock, em Nevada, na véspera de sua abertura oficial (sábado, 23 de agosto), causando quatro ferimentos leves e danos significativos a acampamentos e instalações de arte.
Segundo informações da imprensa norte-americana, a tempestade chegou no sábado à noite, antes da abertura dos portões na manhã de domingo.
Tempestade no Burning Man havia sido prevista por órgão meteorológico
Informações publicadas pelo San Francisco Chronicle afirmam que a força do vento, com rajadas que atingiram cerca de 83 km/h, reduziu a visibilidade a menos de um metro, com alguns relatos mencionando “menos de 30 centímetros à frente” como ponto máximo de visibilidade.
Ainda segundo o jornal, a tempestade que atingiu o Burning Man havia sido prevista pelo Serviço de Meteorologia Nacional (NWS) dos Estados Unidos. Mesmo diante do quadro, os organizadores preferiram continuar com a montagem de estruturas e ajustes finais de abertura, pedindo apenas que os visitantes dirigissem com cuidado.
Uma repercussão da notícia, veiculada pela Newsweek, informou que, após a tempestade passar, o espaço do Burning Man viu a estrutura chamada “Black Cloud” (uma nuvem inflável de 8 toneladas) ser destruída, e algumas barracas foram reviradas. A peça, criada por uma equipe ucranianos, simbolizava o “espectro da guerra mundial”, mas acabou desfeita 15 minutos após ser atingida pela tempestade.
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Ambos os veículos relataram que não houve ferimentos graves, mortes ou qualquer outro dano que não às estruturas do festival, cuja abertura foi no último domingo (24) e com duração até o dia 1º de setembro.
O NWS também havia alertado para o risco de chuvas intensas e inundações repentinas previstas de domingo a quarta-feira, levantando preocupações de que o festival pudesse enfrentar condições semelhantes às de 2023, quando dezenas de milhares de pessoas ficaram presas na lama. Segundo os porta-vozes do festival, isso felizmente não se confirmou e, chegada à abertura de domingo, a lama já havia secado.
O festival Burning Man, um evento de uma semana que enfatiza a comunidade e a arte, é realizado como um assentamento temporário no deserto e a expectativa de público era de 70 a 80 mil pessoas. A ideia é criar estruturas temporárias de hospedagem e serviços com o festival principal ao centro e, depois, desmontar tudo de forma sustentável, da conceitualização ao descarte.
Em julho, outro festival mundialmente reconhecido também passou por um acidente complicado: o Tomorrowland, na Bélgica, viu seu palco principal pegar fogo pouco antes da abertura — assim como o Burning Man, a organização também se adaptou e prosseguiu com o evento, postando seu sucesso no Instagram.
Redator
Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.
