Combate ao Etarismo

Fini aposta na integração de profissionais 60+ em nova campanha corporativa

Ação busca posicionar funcionários sêniores em posição de mentores, por meio de um programa dedicado que incentiva a troca de experiências

A Fini Company, dona das marcas Fini e Dr. Good, abriu uma nova campanha interna. A ação, voltada ao setor corporativo, serve como mais um emblema do combate ao etarismo trabalhista e valoriza seus funcionários com mais de 60 anos por meio de experiências de integração, capacitação e mentoria.

A novidade já ganhou um nome — “Geração 60+” — e busca reconhecer o valor dos profissionais de mais experiência, fomentando uma cultura de troca de conhecimento. Ao todo, já são 16 profissionais ativos dentro da nova campanha da Fini.

“Hora do Chá” é o carro-chefe de nova campanha da Fini

fini campanha etarismo
Nova campanha da Fini busca combater o etarismo ao posicionar funcionários sêniores em posições de mentoria e troca de experiências (Imagem: Fini/Divulgação)

Toda a ação da Fini nesta nova campanha gira em torno da chamada “Hora do Chá” (aqui, um acróstico que significa “Conhecimento, Habilidade e Atitudes”). Essencialmente, trata-se de uma série de prerrogativas que inclui o desenvolvimento de competências essenciais no trabalho, formação em ferramentas digitais, orientações sobre segurança da informação, além de momentos de troca sobre boas práticas de saúde.

“Acreditamos que a diversidade etária é uma vantagem estratégica. O Programa Geração 60+ permite que diferentes gerações compartilhem conhecimento e fortaleçam a cultura de colaboração dentro da empresa, trazendo benefícios para todos, além disso, promove o sentimento de pertencimento, utilidade e valorização para pessoas com 60 anos ou mais, ao mesmo tempo em que oferece a possibilidade de complementarem sua renda de forma digna e significativa”, afirma Elisangela Lima, diretora global de RH da The Fini Company.

“Etarismo” é o nome dado à exclusão de pessoas mais velhas do ambiente de trabalho – ou qualquer outro processo social – por motivo de preconceito em relação à idade. Segundo diversos estudos, ele se manifesta de diversas formas, desde a exclusão de candidatos mais velhos em processos de recrutamento até a limitação de oportunidades de desenvolvimento e a pressão para a aposentadoria.

Pesquisas recentes indicam que muitos desempregados apontam o preconceito etário como o principal obstáculo para retornar ao mercado de trabalho, e que, apesar de alguns avanços, uma parcela significativa das empresas ainda não possui métricas claras para medir seus esforços contra a discriminação por idade.   

Diante desse impacto, a ação visa se mostrar mais apreciativa aos funcionários acima de 60 anos que ela já tem. Embora não seja uma campanha de recrutamento, mas sim de valorização, a ideia da Fini é implementar medidas que mostrem que esses colaboradores são enxergados e suas opiniões, estimadas.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.