A Justiça acatou o pedido do Ministério Público para cancelamento dos shows e queima de fogos no Réveillon de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
A decisão do juiz Bruno Ruliére, responsável pelo plantão judiciário da noite de 23 de dezembro, ainda cabe recurso.
Foto: Frederico Santa Rosa.
Segundo a denúncia da promotora Vânia Cirne Manhães, a Prefeitura não protocolou os pedidos de autorização nos órgãos competentes: Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil.
A Prefeitura declarou que as exigências serão cumpridas a tempo. A promotora também está preocupada com o fechamento da UPA da cidade e o suporte para o atendimento de saúde no período.
"Para realização de qualquer evento, há a necessidade de autorização dos órgãos públicos responsáveis pela segurança. Nós entramos em contato com esses órgãos e não havia sido feita a solicitação pelo município de autorização para a realização desse evento, o que coloca em risco a segurança das pessoas que vão participar porque, normalmente, são eventos que tendem a atrair uma quantidade muito grande de pessoas.", disse a promotora.
Procurada pela reportagem do G1, a Prefeitura de Cabo Frio não se posionou sobre a proibição da Justiça até o momento. Na quarta-feira, após o pedido de cancelamento da festa feito pelo MP, a Prefeitura disse, por meio de nota, que só agora concluiu as negociações para que uma empresa privada patrocine o evento.
Ainda de acordo com a Prefeitura, as exigências para a realização do evento serão cumpridas.