Derrubando o “S” da CriSe

Por Tatyane Luncah

A desaceleração do consumo evidencia a distância entre as pequenas e médias empresas com relação aos grandes grupos. Enquanto àquelas seguram investimentos em razão da queda nas vendas e incertezas econômicas; estas apostam na expansão.

Isso cria dois cenários para as agências. Um mais desafiador, onde a vantagem competitiva está nas campanhas e ações de marketing que mostrem às empresas preocupadas em resolver os maiores problemas dos brasileiros: menor renda salarial; crédito mais rigoroso e redução na confiança dos consumidores.

Agora, com certeza, é a hora de se aproximar dos clientes. É hora de mostrar que “visão”, “valores” e “missão” tem um porquê de existir e tem um significado muito maior do que se pode pensar.

O consumidor vai se aproximar de marcas que mostrem o seu DNA. E se a empresa não tem um DNA capaz de ter esse efeito, é hora de se planejar, de olhar para dentro e de aproveitar o momento para as mudanças necessárias.

O outro cenário é a aposta de expansão dos grandes grupos capitalizados e com visão de longo prazo, que objetivam redução de custos fixos e alavancagem de vendas em localidades novas e via e-commerce.

Estes grandes grupos analisam detalhe por detalhe e têm estratégias bem definidas em seu planejamento para identificar oportunidades. Esse trabalho não é fácil e nem simples. Nestes casos, as agências têm que se preocupar em oferecer soluções assertivas que ofereçam resultados concretos para todos esses meses de análises. E em épocas de criSe, isso realmente tem que sair do ppt e estar no relatório final da campanha.

A pressão inflacionária e o receio quanto à manutenção do emprego são obstáculos a serem vencidos ou por meio de uma espécie de criatividade solidária ou por meio de branding e ações que promovam a expansão de marcas, produtos e serviços, levando-se em conta o contexto e as tendências atuais.

Já está provado que em 2015 as marcas que acrescentam recursos; criam atalhos; aceleram entregas e que estão onde e quando são requisitadas, podem se dar melhor.

Se a marca não encontra oportunidade de vendas, o ano pode ser oportuno para melhorar muitos de seus processos internos. Em qualquer situação, as agências podem apresentar soluções em comunicação, marketing, eventos e CRM para criar oportunidades nesta época de criSe.