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Estação Goiânia sedia eliminatória do Battle Pro

A edição regional é conhecida como Brazil Battle Pro e acontece em Goiânia pela primeira vez, reunindo 32 equipes de países latino-americanos que competem neste sábado (7/2) e domingo (8/2) por uma vaga para as finais em Paris, na França.

Apoiando grupos de dança de rua que procuram mostrar aos jovens uma alternativa ao mundo das drogas, o Shopping Estação Goiânia recebe as eliminatórias da América Latina do evento internacional de street dance, Battle Pro, que está em sua 15ª edição.

A edição regional é conhecida como Brazil Battle Pro e acontece em Goiânia pela primeira vez, reunindo 32 equipes de países latino-americanos que competem neste sábado (7/2) e domingo (8/2) por uma vaga para as finais em Paris, na França.

Foto: Henry Frias.
Grupo Zulu do Distrito Federal.
Grupo Zulu do Distrito Federal.

As competições são conhecidas como “batalhas” e acontecem entre dois grupos por vez. O time é formado por oito membros e apresenta uma coreografia diferente a cada confronto.

 

Existem também as modalidades individuais; para crianças entre cinco e 12 anos de idade, chamada Baby Battle, e a modalidade adulta, para maiores de 12 anos de idade, 1 vs 1 Undisputed.

Foto: Haroldo Maia.
B-Boy Marcos Soneka.
B-Boy Marcos Soneka.

 

Os vencedores das três categorias terão a oportunidade de competir com os melhores de cada região do mundo no dia 7 de março em Paris. O prêmio para o primeiro lugar de cada categoria é de € 20 mil (em torno de R$ 60 mil).

Os artistas trazem performances dos mais diversos estilos de street dance. Eles variam entre popping, um estilo mais robotizado, locking, que é a forma mais tradicional da dança, e o break, que é o estilo usado pelos B-Boys e B-Girls, que usam gestos bruscos e, por vezes, acrobáticos na dança.

Além das batalhas de dança, o evento também oferece exposição de obras de grafite e workshops de break dance para quem quiser conhecer melhor o estilo.

Virão especialmente para o evento os jurados: Lil Kek, membro do grupo francês Infamous, um dos destaques da edição do ano passado; o também francês Lilou, bicampeão mundial de break dance; e o brasileiro Pelezinho, responsável por abrir as portas para os demais competidores brasileiros no cenário internacional.

Caráter Social

O produtor local do Brazil Battle Pro, Warley Mendes, mais conhecido como Tom Locker, comenta que o evento é mais do que uma competição, é uma oportunidade para os jovens se realizarem na sua forma de se expressar e se manterem longe das tentações tão comuns das ruas, como as drogas e os crimes.

Ele também está à frente do Centro de Referência da Juventude, que oferece às crianças e jovens aulas de dança e grafite. “O evento também tem um caráter social e educativo, procurando mostrar o caminho das artes e da cultura para os jovens.”, explica.

Mais do que uma competição, o evento é uma oportunidade para os grupos serem reconhecidos e trocarem ideias sobre o seu trabalho, já que, para muitos, a dança deixou de ser apenas um hobby para se tornar um estilo de vida.

Depois de descobrir na dança uma alternativa para as drogas ou a violência, vários jovens passam a se dedicar profissionalmente ao estilo, vivendo diariamente a cultura das ruas nas músicas de hip hop, na arte do graffiti e nos movimentos da dança.