Uma das principais provedoras mundiais de conferências nas áreas de investimentos, infraestrutura e mercado de inteligência, a Latin Market realiza dias 19 e 20/05, em Nova York, a terceira edição do Private Equity LatAm Forum.
O evento, que no Brasil é promovido pela Rio Negócios, reúne alguns dos principais investidores institucionais e executivos internacionais do mercado de private equity, em dois dias de apresentações sobre oportunidades no País, na América Latina, e ao redor do mundo.
São esperados, neste ano, mais de 400 participantes, de cerca de 15 países. No segundo dia do fórum, será apresentado um painel sobre como os fundos de pensão brasileiros pretendem alocar recursos no exterior, com a participação de executivos do Funcef, Previ, Petros, HSBC, Real Grandeza, Eletros e Banesprev.
Em entrevista exclusiva para o Conexão Rio Negócios, Paloma Lima, senior manager de Private Equity da Latin Market, explica porque o Brasil ainda é atraente para os fundos estrangeiros.
Qual a perspectiva de fluxo de negócios no Brasil em 2014?
Quando se trata de fluxos de capital privado, ainda estamos vendo uma crescente quantidade de capitais fluindo para o país. Em alguns casos, as oportunidades são melhores agora para private equity, porque o mercado não está saturado e há mais oportunidades para tirar proveito dos desequilíbrios de oferta e demanda.
Existe uma previsão de volume de negócios em relação a 2013?
Sim, fluxos internacionais e nacionais de private equity continuarão crescendo em 2014, uma vez que a demanda continua alta em muitas indústrias relacionadas ao consumo.
Quais segmentos que terão maior crescimento em 2014?
Os setores com maior perspectiva de crescimento estão relacionados ao consumo. Indústrias como a de saúde, educação, varejo e serviços financeiros encontram grandes oportunidades no mercado de private equity. Há também muitas oportunidades em infraestrutura e áreas como a de logística, já que o governo está dando maior atenção para estes setores.
O Brasil ainda é atraente para os fundos estrangeiros?
Sim, o Brasil é o maior país da região, com cerca de 200 milhões de pessoas. Os dados demográficos chamam a atenção por conta da crescente população jovem entrando na classe média. O acesso à classe média aumenta a demanda por serviços relacionados ao consumo, e este, por sua vez, cria oportunidades para os investidores internacionais de private equity alocarem no mercado de consumo.
Quando será realizado o próximo evento da Latin Market no Brasil?
Em dezembro teremos o maior encontro de private equity da América Latina, o Private Equity Brazil Forum. Este ano, em sua sexta edição, esperamos reunir mais 600 executivos em São Paulo.
Fonte: Conexão Rio Negócios.