A SFX Entertainment, baseada em Nova York, comunicou ao mercado no dia 13/02, o valor pago pela aquisição de 50% da holding que controla o Rock in Rio (que ainda não tem nome). Foram desembolsados R$ 150 milhões – ou US$ 62,3 milhões.
O negócio havia sido anunciado em novembro, com uma assinatura de acordo (leia mais detalhes aqui). Com isso, a empresa, que tem entre seus sócios o Grupo WPP, confirma o acerto feito com Roberto Medina, CEO do festival.
O chairman e CEO da SFX, Roberto Sillerman, declarou que, ao utilizar a rede mundial e a estratégia de promoções da companhia, a empresa pretende ajudar a expandir a marca internacionalmente.
“Nós também podemos aprender com Roberto, que transformou com maestria o Rock in Rio em um fenômeno global. Festivais de música modernos estão incorporando mais e mais a música eletrônica. Vemos essa nova relação como uma oportunidade de apresentar mais DJs e produtores que estão na nossa rede”, afirmou no comunicado.
A companhia conta em seu portfólio com eventos como Tomorrowland, TomorrowWorld, Mysteryland, Sensation, Disco Donnie e Electric Zoo, entre outros.
Medina, por sua vez, afirmou que estão animados com o futuro do festival que nasceu em 1985. “Vamos buscar acelerar o crescimento de nossas marcas em novas partes do mundo. Também estamos prontos para mover o negócio rapidamente para a era digital, aproveitando ao máximo a expertise da SFX.”
A IMX, de Eike Batista, detém 20% de participação na Rock World, holding que está em reformulação.