Manaus e cidades vizinhas entram na rota do ‘Grito Rock’

Depois da ausência em 2013, o projeto ‘Grito Rock’ retorna a Manaus, neste ano, com novidades. A começar pelo público-alvo, agora encabeçado por produtores. Eles integram a primeira fase de mobilização, com inscrições já disponíveis no site da plataforma ‘Toque no Brasil’ (TNB), até o dia 31/01.

Na Capital amazonense, quem articula o evento que visa ser uma alternativa ao Carnaval é a cantora Elisa Maia, integrante do ‘Coletivo Difusão’. Segundo ela, a iniciativa está em fase de mobilização.

“No site da TNB, os agente culturais se inscrevem, informam suas localidades e definem as condições. A ‘The Dust Road’, banda daqui do Amazonas, por exemplo, participou do Grito Rock Berlim, em março do ano passado, sabendo que não teria as passagens pagas, mas movida apenas pelo possibilidade de aprendizado”, afirmou.

“O nosso papel (do Coletivo), entretanto, é o de provocar os produtores locais a participar do projeto. Além disso, cada pessoa que procuramos tem relação com subgêneros diferentes do rock, o que motiva a diversidade”, complementou Elisa, ressaltando que, entre os quatro Gritos manauaras que já estão em fase de desenvolvimento, um deverá ser direcionado ao metal.

Interior

Além de Manaus, o Coletivo Difusão também já mantém conversas para levar o evento a outras três cidades do Amazonas: Presidente Figueiredo, Itacoatiara e Parintins. “A ideia é dar uma ‘chegada’ com conhecidos nossos desses municípios e verificar a possibilidade de promover o Grito por lá. A participação das prefeituras, aliás, é muito bem vinda, pois pode abrir a possibilidade de circulação de grupos e artistas interioranos com Manaus, e vice e versa. Resumindo, quanto mais parceiros melhor”.

O Projeto

Marcado oficialmente para o período de 20/02 a 30/03, o Grito Rock definirá seus realizadores até o dia 31/01. Devidamente selecionadas, essas pessoas terão o papel de realizar a curadoria das bandas e artistas participantes, bem como compartilhar informações da produção com os demais organizadores, entre outras exigências. A programação também incluirá atividades de formação.

De acordo com Elisa, a ideia é chegar a 400 Gritos pelo mundo, sendo 30 no Norte. “No ano passado, Manaus passou em branco, mas por estarmos nos estruturando para uma nova realidade, a de trabalhar com produtores independentes. Desta vez, abriremos oportunidades para todos, conectando o Brasil ao mundo”.

Fonte: Lennon Jorge/D24AM.