Por Wagner Zaratin
Acho curioso, e ao mesmo tempo triste, esse mundo dos negócios. Imagine você, que ano que vem teremos a Copa do Mundo, onde todos os patrocinadores da Fifa têm toda uma blindagem (justa), por conta do enorme investimento que já fizeram e vem fazendo.
E aí, temos todos os outros tantos players do mercado de diferentes segmentos que não fizeram esse grandioso investimento, e tentam de todas as maneiras “jogar esse jogo”, custe o que custar.
A pergunta que todos os gestores deveriam estar se fazendo é: “Será que o futebol é imprescindível para a minha marca?”. Se a resposta for sim, acho que você está um pouco atrasado! Se for não, um mundo de oportunidades se abre, pois a Copa acontecerá por 30 dias e só lá no meio do ano.
Claro que existe um pré e um pós, e eles não deveriam ser ignorados. Mas o pré, sentimos, está bastante acanhado e o pós vai depender do durante, ou seja, sobram aí 11 meses que para o bem dos seus negócios, deveriam ser trabalhados – com planejamento, estratégia e uma visão sensata do cenário de 2014.
Cadê aqueles que durante meses e anos apostaram na música, na arte, no entretenimento?
Com certeza, 2014 é ano de grandes oportunidades, até porque algumas marcas que estão entre esses ‘Fifa Partners’, e que também costumam competir no mercado de música, arte e entretenimento, não terão mais grana ou terão muito menos “bala” do que em épocas normais – e uma coisa é certa, o consumidor continua querendo boas experiências. O consumidor continua desejando ser ouvido, impactado e tocado pela sua marca – ao vivo.
Será que uma experiência concentrada em 30 dias, num cenário de guerra de marcas digna do varejo, é toda a estratégia e visibilidade que você precisa?
Bom, vamos ver como vai seguir o jogo….