Projetada para eventos com grande público, a Arena da Amazônia não terá estacionamento para a maior parte dos espectadores.
Durante a Copa do Mundo de 14, o estacionamento com 440 vagas será reservado apenas para áreas de serviços do estádio, imprensa e torcedores VIP, conforme informou o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP-Copa), Miguel Capobiango. O número de vagas atende apenas 1% da capacidade total do estádio, limitada em 44 mil pessoas.

“O estacionamento do serviço é todo resolvido no entorno imediato da arena. É para jornalistas credenciados, equipes de transmissão de imagens, de serviços e seguranças”, disse Capobiango.
Uma alternativa para reduzir os transtornos e engarrafamentos no trânsito nos dias de eventos no estádio seria a construção de um edifício-garagem. Em 2009, ano em que Manaus foi escolhida uma das cidades-sede para a Copa, a empresa Deloitte realizou uma consultoria ao Governo do Estado para formar o projeto da cidade para o Mundial, na qual estava planejado a construção de dois edifícios-garagens com nove mil vagas para o público na ala oeste da Arena da Amazônia. A sugestão não foi contemplada no projeto final do estádio.
“Não teremos estacionamento dentro da arena nem depois da Copa do Mundo. Só teremos as 440 vagas para as equipes e serviços de operações do estádio, porque não se consegue administrar a questão do congestionamento. Mas teremos estacionamentos mais distantes e maiores, que poderemos explorar comercialmente. Teremos um próximo à Vila Olímpica, que futuramente dará lugar a um edifício-garagem (pós-Mundial)”, afirmou o coordenador da UGP, sem dar muitos detalhes sobre o projeto.
Ainda segundo Capobiango, a Fifa não libera vagas no estacionamento para o público em geral que assistirá às partidas na Arena por segurança e para evitar congestionamentos no tráfego.
Em Manaus, existem 611.613 veículos, entre os quais, mais da metade (423.893) são automóveis e 138.295 motos, segundo dados atualizados do Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran/AM). Uma média de um veículo para cada 3,5 habitantes.