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Bandas de rock têm iniciativa sustentável

Cada vez mais artistas estão tentando assumir a responsabilidade e se movimentando em direção a alternativas mais verdes, seja pela redução da utilização de produtos nocivos, como combustível e plástico, ou, dedicando tempo e dinheiro para promover causas ambientais.

A vida de um músico é conhecida por seus excessos. Mas, o que as estrelas fazem aos seus organismos, nem sequer se compara ao impacto que a gravação e execução da música têm sobre o meio ambiente: apenas um show em estádio pode produzir até mil toneladas de dióxido de carbono.

A boa notícia é que cada vez mais artistas estão tentando assumir a responsabilidade e se movimentando em direção a alternativas mais verdes, seja pela redução da utilização de produtos nocivos, como combustível e plástico, ou, dedicando tempo e dinheiro para promover causas ambientais.

O Green Day não carrega o verde só no nome.

Com base em um ranking feito pela revista Rolling Stone e para celebrar o Dia Mundial do Rock, comemorado em 13/07, o CicloVivo separou quatro exemplos do Rock que se preocupam com o meio ambiente.

A lista é encabeçada pelos membros da Guster, banda do rock cult, conhecidos pelo bongô pesado. Eles se tornaram ativistas em 2004, quando o guitarrista Adam Gardner, um veterano da Rainforest Action Network, e sua esposa, Lauren Sullivan, fundaram a Reverb em Portland, Estados Unidos – uma organização sem fins lucrativos que presta consultoria aos músicos sobre como ser sustentável e trabalhar com as causas ambientais.

A banda e a organização têm tomado a iniciativa de ajudar os artistas a aumentarem a consciência e aliviarem suas pegadas em uma variedade de maneiras, incluindo a recolha de baterias seminovas em shows ao vivo; apoiando o uso do biodiesel, bem como fazendo a compensação de carbono e muito mais. As “Eco-Aldeias“, montadas em seus shows, são criadas para ensinar os fãs sobre as questões ambientais.

Com a ajuda de Guster e Reverb, a banda canadense Barenaked Ladies fez uma turnê ‘verde’ em 2004. O grupo se preocupou com comida orgânica nos bastidores e suprimentos biodegradáveis e, também, com questões menos óbvias como os resíduos musicais e a coleta de cordas da guitarra partidas que poderiam se tornar joias recicladas, entre outras coisas. Os CDs da banda também são vendidos em cases 100% recicláveis.

A Dave Matthews Band está na linha de frente do movimento dos músicos ambientais, embora seu humanitarismo transcenda as causas verdes. O grupo fundou a Bama Works Fund, em 1999, trabalhando inicialmente para reforçar arte e ambientalismo em sua cidade natal de Charlottesville, Virginia, mas desde então se espalhou internacionalmente, doando mais de US$ 14 milhões para instituições de caridade ao longo dos anos.

Dentre diversas ações promovidas pela banda, eles incentivam os fãs a utilizarem os serviços de carpooling on-line (carona) para reduzir as emissões de CO2 produzidas pelo show.

O GreenDay não carrega o verde só no nome. A banda juntou forças com o National Resources Defense Council, encorajando os fãs a exigirem energia limpa e empregos sustentáveis por meio de ações no Congresso.

Fonte: Ciclovivo.