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Manifestantes protestam no gramado do Maracanã

A cerimônia de encerramento da Copa das Confederações realizada na tarde de ontem (30/06), foi palco de um protesto inédito e mostra a dificuldade existente na realização de ações de live marketing.

A cerimônia de encerramento da Copa das Confederações realizada na tarde de ontem (30/06), no Maracanã, foi palco de um protesto inédito e mostra a dificuldade existente na realização de ações de live marketing especialmente nos tempos atuais de manifestações no Brasil.

Durante a cerimonia de encerramento, que segundo a organização custou R$ 7 milhões, dois manifestantes, integrantes do grupo de voluntários que realizavam a coreografia organizada pelo Banco de Eventos, saíram da formação e abriram uma faixa de protesto contra a privatização do Maracanã. A organização conteve a ação.

Organização conteve manifestantes que conseguiram protestar em plena cerimônia oficial da FIFA

Os dois vestiam a fantasia que representava uma bola e interromperam sua coreografia para esticar uma faixa que pedia a anulação imediata da privatização do Maracanã.

O Comitê Organizador Local (COL) informou que os dois manifestantes foram encaminhados para fora do estádio sem violência. Os nomes deles não foram divulgados, segundo os representantes do órgão “para não dar cartaz” aos dois.

Uma funcionária da organização demorou alguns segundos até que conseguisse arrancar a faixa dos manifestantes. Um deles saiu por sua própria conta do gramado. E o outro continuou dentro do campo por mais algum tempo até que um segurança o conduzisse a uma saída.

Mais Protestos

Se fosse um desfile de escola de samba, a festa de encerramento da Copa das Confederações certamente perderia pontos preciosos no quesito evolução.

A torcida presente no Maracanã para assistir à final entre Brasil e Espanha, não deixou impune alguns erros de coreografia da cerimônia (motivados até por um protesto individual) – todos encobertos pela vibração do sambista Arlindo Cruz, dos sertanejos Victor e Leo, de Jorge Bem Jor e principalmente de Ivete Sangalo e da bateria da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio.

Com cerca de 1.250 voluntários selecionados entre 7.011 candidatos, o espetáculo de encerramento apostou na mesma fórmula que havia surtido efeito na abertura. A ideia foi compor mosaicos com pessoas travestidas de metades de bolas de futebol.

O problema era que nem todos estavam muito atentos à coreografia, apesar dos ensaios dos últimos dias, e, além da faixa aberta em protesto à privatização do Maracanã, um dos voluntários da coreografia feita na festa de encerramento levantou uma faixa contra o preconceito.