Pelo que repercutiu o último texto que fizemos na semana passada (veja aqui), temos uma certeza: se estivermos juntos, de verdade, não apenas no discurso, muita coisa pode mudar, ainda que lentamente.
Os clientes não vão mudar apenas porque estamos tirando a poeira debaixo dos tapetes. Não mesmo!
É bom que saibamos que muita gente do cliente pode estar fazendo suas “caquinhas” por inexperiência ou por ser júnior, mas que fique claro que, diante da similiridade de ações em segmentos tão diferentes quanto os de bebibas, telefonia, cosméticos, petróleo, energia e por aí vai (e pra bom entendedor meio nome de segmento basta) há algo orquestrado e combinado no ar.
Ninguém é tão bobo que não perceba o que está acontecendo e eles se valem de nossa desunião e falta de propósitos comuns, e, claro, dos traidores da causa, as tais agências venais, das quais já falamos tantas vezes aqui, para nos colocarem na linha burra dos subprofissionais.
Estou reforçando o tema porque a resposta a tudo isso está aí, VIVA, efervescente, clara e contundente: o Congresso Brasileiro de Live Marketing, que acontecerá agora em julho, no WTC em São Paulo, organizado e capitaneado pela Ampro.
Lá estarão as mais importantes agências do País, profissionais de primeira grandeza, nacionais e estrangeiros, representantes dos principais clientes, universidades e alunos, a mídia, tanto especializada quanto as grandes emissoras abertas.
Nos painéis e palestras poderemos nos colocar e como estaremos reunidos, pela primeira vez, no nosso espaço, falando apenas do nosso mercado, a união de propósitos será bem-vinda. Nesse sentido, a Ampro já tem iniciativas reais junto aos clientes, mas pouco conhecidas de grande número de agências.
Existe melhor momento para dar respostas? Existe melhor oportunidade para nos colocarmos?
Ah!, e não se surpreenda se algumas coisas que acontecerão lá, por si só, já sejam soluções definitivas de todos os nossos problemas, pois se é certo que os clientes se mobilizaram para defender os seus interesses, nós também o fizemos.
Espero vocês lá. Pelo menos boa parte de vocês, porque não sou dono de verdades, nem mais corajoso que ninguém. Sofro dos mesmos problemas e procuro soluções éticas, como a maioria absoluta de vocês.
Quero encontrá-los “ao vivo” e dividir com vocês a vontade da mudança, e, quem sabe, o sorriso indisfarçável de quem vê a justiça feita, quando, ao terminar o nosso Congresso, descubramos, juntos, que mais que respostas, teremos caminhos novos a percorrer, nos quais nossa atividade será respeitada, remunerada e entendida como necessária, inovadora e estratégica. E isso, pasmem, não sonho não, é realidade.
Nos vemos lá!