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Tecnologia é utilizada na final da Superliga

A Confederação Brasileira de Vôlei contou com a ajuda da tecnologia polonesa para tirar dúvidas sobre a arbitragem na final da Superliga Feminina entre Osasco e Rio de Janeiro, realizada ontem (07/08).

A Confederação Brasileira de Vôlei contou com a ajuda da tecnologia polonesa para tirar dúvidas sobre a arbitragem na final da Superliga Feminina entre Osasco e Rio de Janeiro, realizada ontem (07/08).

Cada equipe pôde solicitar duas vezes por set o ‘desafio’, para confirmar ou não a marcação dos juízes. Caso a equipe que solicitou estivesse errada, perderia automaticamente o segundo pedido.

Assim, Rio de Janeiro e Osasco fizeram questão de solucionar dúvidas durante o jogo, mas ainda restam pontos a serem esclarecidos sobre quando o pedido pode ser solicitado. Por duas vezes Bernardinho quis rever o lance, mas não foi possível. Dois toques e toque no bloqueio não constam nos critérios de dúvida.

A primeira equipe a contar com a ajuda de fora das quadras foi Osasco. Após a arbitragem indicar um toque na rede de Sheilla, a capitã Jaqueline pediu o desafio e provou que estava certa. Ponto para Osasco!

No segundo set o técnico Bernardinho tentou contar com a ajuda eletrônica, contestando um dois toques da levantadora Fabíola de Osasco, mas a arbitragem explicou ao treinador que o dois toques não podem ser revistos, pois se trata de interpretação da arbitragem.

No terceiro set, Jaqueline pediu outra vez o desafio para Osasco, contestando um ataque de Sarah Pavan que poderia ter sido fora, mas Anderson Luiz Caçador, o árbitro da partida, confirmou bola dentro e a equipe paulista perdeu o direito ao segundo pedido.

Logo no início do quarto set mais uma vez Osasco errou ao pedir a revisão aos árbitros. Após uma invasão por baixo de Garay bem marcada pelo segundo árbitro Sílvio Cardozo da Silveira houve a confirmação do ponto para o Rio de Janeiro.

O novo sistema tem tudo para dar credibilidade ainda maior à arbitragem, já que tem como objetivo minimizar possíveis erros. Os times poderão pedir o desafio nas seguintes situações: para verificar se a bola caiu dentro ou fora, se houve invasão na quadra adversária ou de ataque, se houve toque do bloqueio na rede ou se ocorreu toque da bola ou do atleta na antena.