POACVB quer aumentar o número de eventos em 2013

O Porto Alegre Convention & Visitors Bureau já tem uma meta definida para 2013 na capital gaúcha. A entidade pretende captar 20 eventos até o final do ano, sendo sete com mais de duas mil pessoas.

“Entretanto, mais importante que o número de congressos e feiras captados é a quantidade de visitantes que vão movimentar a infraestrutura, gerando negócios para nossos mantenedores. Nesse sentido, esperamos receber, pelo menos, 26 mil pessoas vindas de fora do Estado”, informa Rui Carvalho, superintendente do Porto Alegre Convention & Visitors Bureau. Até agora a entidade já fechou a captação de quatro eventos na área médica.

“Também estamos obtendo algum progresso com os esportivos, já que possuímos um grupo de trabalho para incentivar o segmento”, diz ele. Segundo Rui, o resultado é animador, pois os três primeiros meses do ano costumam ser de planejamento.

Em relação ao ano passado, o superintendente acredita em um aumento de 30% no número de captação de eventos. Em 2012, 16 deles aconteceram em Porto Alegre. “Como não havia uma meta específica por número de visitantes, fica difícil estabelecer um comparativo, mas acredito que este crescimento, em específico, exemplifique bem o que queremos alcançar em 2013”, completa.

O setor de eventos responde por até 70% da ocupação hoteleira na capital gaúcha em determinados momentos. A construção de novos hotéis na cidade, na opinião do superintendente, será um grande desafio para o POACVB, que deverá trabalhar ainda mais para construir um calendário dinâmico capaz de dar conta do desafio.

Entretanto, ressalta Carvalho, o surgimento de novos hotéis sempre acaba por estimular a competição. “Se alguns deles tiverem bons espaços para a realização de eventos, isso aumentaria a nossa capacidade. No fundo, é preciso ter equilíbrio entre construção e demanda”.

O superintendente reforça a importância dos investimentos constantes na conservação da infraestrutura da cidade, tais como sinalização, segurança, limpeza, mobilidade urbana, etc.

“Um destino acolhedor é um diferencial importante. Entretanto, só isso não adianta. As políticas de apoio a eventos não podem ficar restrita a teorias, cartas de apoio e ações pontuais. É preciso aporte de recursos para que o destino permaneça competitivo e tenha mais chances de disputar com vantagem esse mercado tão promissor. A existência de um fundo financeiro para apoiar eventos seria uma medida muito bem-vinda”, completa Rui Carvalho.