Gold Jazz Amazônico une artes plásticas e música ao vivo

No novo show batizado de “Gold Jazz Amazônico”, o saxofonista Abner Viana e o sexteto que o acompanha, Jurupari Ensemble, trazem a proposta de reunir música e pintura, ambas feitas simultaneamente, ao vivo. Para assumir os pincéis, foi convidada a artista plástica Hadna Abreu.

O concerto acontecerá hoje (22/03), às 18h, no miniauditório da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA). A entrada é gratuita.

A ideia da apresentação, segundo o próprio idealizador, é mostrar como podem se encaixar, fundir e confundir os estilos do jazz, beiradão e canções amazônicas, sempre com influências da música contemporânea.

“Nossa intenção é aproximar ao máximo a música instrumental contemporânea do público, para que o mesmo seja inteirado do que se passa num show com performances da fusão de artes como música e pintura, de forma que tudo faça sentido, tanto o som quanto as cores”, diz Abner Viana.

Para ele, o desafio é justamente o de tornar inteligível para o público o que significa a relação entre uma arte e outra.

“O desenvolvimento e a fusão de nichos artísticos são essenciais para alcançarmos o desenvolvimento humano e crítico no Amazonas”, declara o saxofonista.

A chamada Jurupari Ensemble é formada pelos músicos José Luis Pepe Vega (trompa), Rodrigo Andrade (guitarra), César Serafim (piano), Andrio Dias (vibrafone/marimba), Hudson Alves (contrabaixo acústico) e Ygor Saunier (bateria).

No repertório estão previstas algumas obras standards e outras autorais. Todas as canções selecionadas têm a característica de serem moldadas para apresentar elementos construtivos mais modernos e contemporâneos, o que exigiu dos músicos um trabalho prévio de recomposição de clássicos como “Yellow after the rain”, de Mitchel Peters.