Destino-líder do Brasil, com 5,5 % de todos os desembarques domésticos realizados no país, São Paulo quer ser também o principal polo de eventos de grande porte da América Latina.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, reafirma o interesse do governo federal em elevar a capital paulista a este patamar endossando sua candidatura como sede da Exposição Universal de 2020, evento de políticas urbanas, sociais e econômicas.
Segundo o ministro, a cidade já vem dando sinais de estrangulamento da absorção de novas agendas do setor. “São Paulo é o principal roteiro de negócios do país. Queremos dar condições para um crescimento sustentável desse importante seguimento de turismo”, disse Gastão Vieira.
Entre os projetos que estão em discussão, há melhorias no centro de exposições do Anhembi e acesso viário para essa região.
“Sua escolha permitirá não apenas a consolidação da liderança de São Paulo nesse setor, como também um salto no turismo de eventos no Brasil”, reitera o ministro, que espera levar o Brasil, em esforço conjunto com a Embratur, do 7º ao 5º país que mais recebe encontros e convenções internacionais, pelo ranking da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA, na sigla em inglês).
A Expo 2020 funcionará durante seis meses — 15/04 a 15/10 — e espera levar cerca de 30 milhões de visitantes à cidade de São Paulo durante este período. A eleição da próxima sede da Expo 2020 acontecerá em novembro, em Paris.
A capital paulista disputa a preferência do Bureau International des Expositions (BIE) com quatro cidades: Dubai (Emirados Árabes Unidos), Esmirna (Turquia), Ayuthaya (Tailândia) e Iekaterinburgo (Rússia).
O Bureau Internacional de Exposições é organização intergovernamental instituída em 1928 para supervisionar exposições internacionais e administrar as Exposições Universais. O BIE conta com 161 Estados-membros com direito a voto nas eleições. O Brasil tem participado de todas as edições de Exposição Universal, desde 1851.