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Conexão Amazônica vence o Global Mobile Award

Em 2009, a Vivo e a Ericsson, em parceria com a organização não-governamental Saúde & Alegria, iniciaram um projeto para possibilitar a comunicação e melhorar o acesso à saúde, à educação e ao crescimento econômico em uma região afastada do País.

O Conexão Amazônica – projeto de inclusão digital desenvolvido pela Fundação Telefônica Vivo e a Ericsson – recebeu o prêmio Global Mobile Award de 2013 de “Melhor Produto, Iniciativa ou Serviço Móvel para Mercados Emergentes”, durante o Mobile World Congress (MWC), maior feira de telecomunicações e dispositivos móveis do mundo, realizado até hoje (28/02), em Barcelona.

Em 2009, a Vivo e a Ericsson, em parceria com a organização não-governamental Saúde & Alegria, iniciaram um projeto para possibilitar a comunicação e melhorar o acesso à saúde, à educação e ao crescimento econômico em uma região afastada do País.


Pesquisa realizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) constatou que 92% dos entrevistados acreditam que a telefonia móvel e os serviços de internet têm um papel fundamental no desenvolvimento da região.

Cerca de 53% dos entrevistados acreditam que os serviços de telefonia contribuíram para a criação de empresas e empregos e 43% dos estudantes passaram a utilizar a internet para pesquisas de escola. Entre público estudantil, cerca de 20% iniciaram cursos online após a implantação do projeto.

Durante os quatro anos do projeto, a parceria público-privada apoiou a criação de uma série de iniciativas para melhorar as condições das pessoas das comunidades locais. O Saúde & Alegria, por exemplo, usa o Abaré, um grande barco, para fornecer serviços de saúde para os habitantes das mais de 70 comunidades ao longo do rio Tapajós.

A Telefônica Vivo instalou uma antena no barco, garantindo que o sinal 3G, que estava sendo ampliado naturalmente pelo rio, fosse reforçado. Como resultado, qualquer pessoa a bordo do Abaré passou a ter acesso a uma conexão de banda larga móvel confiável.

Médicos a bordo do Abaré passaram a ter a oportunidade de consultar seus colegas ao redor do mundo e enviar raios-X e outras imagens para diagnósticos especializados. Como resultado, milhares de pessoas que vivem na Amazônia se beneficiaram de uma assistência médica de alta qualidade.

Além disso, o Abaré está usando sua conexão de banda larga móvel para oferecer às comunidades do rio Tapajós programas de treinamento educacional com o apoio de universidades locais. O serviço prestado pelo Abaré serviu como referência para o Ministério da Saúde tornar o atendimento fluvial oficializado no País.

A expansão para Suruacá, na outra margem do Tapajós, teve dificuldades devido à vegetação densa, à falta de infraestrutura e ao clima imprevisível. Como não havia nenhuma fonte de energia na pequena comunidade, a Ericsson construiu um sistema híbrido inovador (solar e eólico), que abriu caminho para uma rede móvel totalmente operacional na Amazônia.

Um dos objetivos do Conexão Amazônica era difundir e consolidar arranjos educativos locais em comunidades ribeirinhas na região do Baixo Tapajós. A tecnologia e a comunicação foram utilizadas como ferramentas para fomentar a mobilização e o protagonismo juvenil.

Foram realizadas 36 oficinas em 15 comunidades ribeirinhas da região, que também receberam smartphones e laptops. Em outras 80 comunidades ribeirinhas do Baixo Tapajós, os líderes comunitários receberam celulares conectados à internet.

Em 2012, o projeto aprofundou as ações em mais cinco comunidades ribeirinhas do Baixo Tapajós: Vila Franca (76 famílias); Parauá (212 famílias); Suruacá (91 famílias); Muratuba (67 famílias) e Vila de Boim (131 famílias). Dessa forma, ao longo do ciclo de dois anos, o projeto alcançou 20 comunidades.