“Uma piada muito conhecida diz que uma cesta com caranguejos gaúchos poderia ficar sempre aberta, pois quando um dos caranguejos estivesse subindo, outro o puxaria para baixo”.
Assim começa o texto do folder criado pela ADVB/RS para sensibilizar pessoas, empresas e entidades a refletirem sobre o movimento Rio Grande do Sim, que promete ganhar fôlego com uma campanha de divulgação nas redes sociais e em eventos relevantes da cidade.
As ações de marketing promocional para dar mais voz ao “SIM” inclui também um road show em entidades públicas e empresas, o lançamento de um site e a disseminação no meio universitário.
Os primeiros folders foram distribuídos na última semana na abertura do ciclo de palestras “Você com o Presidente ADVB/RS 2013” e no “Pós-NRF”, promovido pelo CDL Porto Alegre.
O conteúdo destaca as cinco atitudes que podem ajudar o Estado a destravar o seu desenvolvimento: parar de ser do contra; pensar e agir coletivamente; reconhecer diferenças para somá-las; parar de ser negativista; e ter o Rio Grande no coração e o mundo na cabeça.
Confira abaixo o texto completo do folder:
Rio Grande do Sim
Uma piada muito conhecida diz que uma cesta com caranguejos gaúchos poderia ficar sempre aberta, pois, quando um dos caranguejos estivesse subindo, outro o puxaria para baixo.
Se ver uma estória como esta ficar popular incomoda você, seja bem-vindo ao Rio Grande do Sim. Este é um movimento da ADVB/RS que pretende mudar a atitude das pessoas e das organizações a favor do desenvolvimento coletivo do Rio Grande do Sul.
Não se trata de evitar a crítica, diminuir contrapontos, abandonar ideologias ou renegar nossa história. Você pode ser chimango ou maragato, gremista ou colorado, tudo bem. Mas nosso Estado é formado por chimangos E maragatos, por gremistas E colorados.
Enquanto lutamos uns contra os outros, esquecemos que nossos maiores inimigos são os problemas que há anos continuam sem solução, simplesmente porque não conseguimos nos unir para derrotá-los. Enquanto ficamos demarcando nossas posições internas, deixamos de mudar de posição o patamar de desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
Claro, nem tudo pode ser feito apenas por você.
Mas você pode fazer muito.
E pode começar agora mesmo.
Está na sua mão:
Cinco Atitudes que Ajudam a Construir o Rio Grande Do Sim.
- 1. Parar de Ser do Contra
Nós podemos ser críticos do sistema, oposição ao governo ou até uma daquelas pessoas que colocam o dedo na ferida. Nós só não podemos é ser do contra apenas para ser do contra, sem ouvir argumentos, sem tolerar as diferenças e sem tentar encontrar um consenso que torne possível o avanço, o novo, o futuro. Quando está em jogo o futuro do Rio Grande, todos têm que ser a favor.
- 2. Pensar e Agir Coletivamente
Toda pessoa, entidade, empresa ou organização tem sua agenda de necessidades e de reivindicações, seus objetivos e sua visão de mundo. É ótimo que seja assim, e cada um deve lutar pelo que acredita.
Mas todos devem lutar juntos pelo que é de todos. Não adianta brigar para ser maior do que o outro e, no fim, todos ficarem menores. O Rio Grande tem enormes desafios pela frente e precisa que os gaúchos saibam se unir para construir soluções coletivas.
- 3. Reconhecer Diferenças Para Somá-las
A troca de ideias só pode acontecer entre quem pensa diferente. Se todo mundo pensa igual, não há o que trocar. Mas troca de ideias também pressupõe a abertura para reconhecer a diferença e aceitar ser convencido por ela. Quem não muda de posição apenas multiplica a si mesmo, afinal, 1 x 1 = 1. Mas quando a gente soma, todos ganham e o Estado fica maior. Afinal, 1 + 1= 2.
- 4. Parar de Ser Negativista
O Rio Grande do Sim é também um choque de otimismo. O estado tem problemas? Tem. O desafio é grande? É. Temos condições de enfrentá-lo? Sim, temos. Este é um Estado que tem todas as condições de criar uma nova plataforma de desenvolvimento, a partir de suas enormes potencialidades e da grande capacidade de seu povo.
Mas é preciso acreditar e trabalhar numa só direção, com todos remando para o mesmo lado – afinal, estamos todos no mesmo barco.
- 5. Ter o Rio Grande no Coração e o Mundo na Cabeça
Temos orgulho de ser gaúchos, valorizamos nossa história e nossa tradição. Somos um Estado diferente por sermos assim. É ótimo cantar “sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”. Mas é bom perceber que as façanhas de outros também podem servir de modelo à nossa terra.
O mundo é cada vez mais colaborativo, cooperativo, sem fronteiras. Temos que ser cada vez mais abertos, mais plurais, mais globais. E somarmos forças aqui dentro para vencer lá fora. E, assim, continuarmos a mostrar nosso valor constância neste novo mundo.