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Banho de Energia reaproveita calor de fogão à lenha

Barato, de fácil instalação e ambientalmente sustentável, o sistema proporciona mais conforto para consumidores de baixa renda que vivem em regiões com inverno rigoroso.

Desenvolvido pela Celesc em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e a Epagri, o projeto Banho de Energia reaproveita parte do calor desperdiçado pela chaminé do fogão à lenha e a utiliza para o aquecimento de água em um reservatório térmico instalado acima do forro da residência. Esta é uma iniciativa da Assessoria de Responsabilidade Social da Empresa e utiliza o sistema inventado por José Alcino Alano.

Barato, de fácil instalação e ambientalmente sustentável, o sistema proporciona mais conforto para consumidores de baixa renda que vivem em regiões com inverno rigoroso, além de garantir redução de até 30% do consumo de energia elétrica.

O projeto piloto já foi instalado em 200 residências nos municípios de Caçador, Videira, Canoinhas, Mafra, São Joaquim e Lages.

Desde julho do ano passado, vem sendo instalado como projeto piloto em 200 residências nos municípios de Caçador, Videira, Canoinhas, Mafra, São Joaquim e Lages, com investimentos de R$ 340 mil pela Celesc e outros R$ 60 mil pelas entidades parceiras.

Segundo o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, a estimativa é que a instalação do Banho de Energia nas 198 mil residências catarinenses com fogão a lenha poderia resultar na economia anual de 193,6 mil MWh/ano, suficiente para abastecer Florianópolis, com 421 mil habitantes, por três anos.

“Esse é o cálculo, segundo os critérios de eficiência energética da Aneel, considerando a redução de 100% no uso do chuveiro de elétrico com 5.400 Watts de potência e tempo médio de oito minutos de banho por pessoa”, diz Siewert.

Outra vantagem é a redução da demanda no horário de ponta, das 17h30 às 20h30 nos dias úteis: “Nesse horário, o sistema elétrico fica sobrecarregado pelo aumento do número de equipamentos ligados”.