A Alma do Mar Arte & Design, primeira galeria com temática marítima do Brasil, promove festa em comemoração ao Dia de Iemanjá, popularmente conhecida como a “Rainha do Mar”.
Durante o evento, que apresenta exposição de xilogravuras em referência à Iemanjá, com obras do ilustrador Eduardo Ver, ocorrerá também a apresentação da prática de grafite ao vivo pelo experiente grafiteiro Felipe Risada. O som fica a cargo do multi instrumentalista Edú Marron e sua banda. A festa ocorre hoje (02/02), a partir das 14h. A entrada é franca.
Exposição de Xilogravuras
Formado em Artes Visuais, o ilustrador Eduardo Ver possui um traço bastante expressivo. Influenciado pelas imagens características da literatura de cordel nordestina, bem como a riqueza geométrica das tramas árabes e africanas, o artista ilustra suas obras também com simbolismo espiritual.
Ao mesmo tempo em que seus trabalhos apresentam as criaturas impossíveis e mitológicas, passam mensagens positivas e reflexivas. Sua exposição de xilogravuras fica aberta ao público até o dia 17/03, na Alma do Mar Arte & Design.
Grafite
O grafiteiro Felipe Risada usa técnica para grafitar parede de celofane, o que torna a sua obra descartável, para que os visitantes adquiram partes do grafite durante a festa. A ideia é divulgar a arte de rua e presentear o público com um pouco da obra de Risada, celebrando o coletivo.
Durante o evento, serão comercializadas as obras de Risada em camisetas da sua marca própria, Martinica.
Pocket Show Com Edú Marron
O músico, compositor e multi instrumentista Edú Marron e sua banda são responsáveis por animar o evento, por meio de pocket show. Produtor da sonora do filme Oakley Retratum, o cantor retrata como poucos o clima praiano por meio do groove.
O artista busca inovar e mistura timbres vintages com samplers e guitarras com percussão, promovendo uma soma da sonoridade praiana com o clima do surf, com roupagem contemporânea.
Iemanjá é orixá africano e faz parte da religião do candomblé e de outras religiões afro brasileiras. Inicialmente, o Dia de Iemanjá era comemorado também pela Igreja Católica, pois no dia 02/02 é celebrado o Dia de Nossa Senhora da Conceição. Porém, nos anos 60, houve uma reação da Igreja Católica, que considerou a celebração um culto pagão.